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O princípio da não culpabilidade impede que inquéritos e processos criminais em curso sejam considerados na definição dos antecedentes criminais. A presunção de inocência é tanto uma regra de prova como um escudo contra a punição prematura. A presunção de inocência se aplica ao processo em que se apura a prática de ato infracional. Viola o princípio da presunção de inocência a negativa em homologar diploma de curso de formação de vigilante, com fundamento em inquéritos ou ações penais sem o trânsito em julgado. Prisão preventiva deve ser fundamentada na periculosidade do agente e não pode considerar o processo em curso. Cabe ao Ministério Público comprovar a imputação, não podendo haver inversão do ônus da prova. A presunção de não culpabilidade é um direito substantivo e material, tutelado pela Constituição. A ausência de provas do envolvimento em atividades criminosas ou da participação em organização criminosa deve ser interpretada em benefício do acusado, não sendo suficiente para afastar a aplicação da causa de redução da pena. Os requisitos da progressão de regime são cumulativos, mas não se pode negar a progressão com fundamento apenas na 'situação processual indefinida' do réu. Para o acusado exercer, em plenitude, a garantia do contraditório, torna-se indispensável que o órgão da acusação descreva, de modo preciso, os elementos estruturais que compõem o tipo penal, sob pena de se devolver, ilegitimamente, ao réu, o ônus de provar que é inocente.
A alternativa correta é: O princípio da não culpabilidade impede que inquéritos e processos criminais em curso sejam considerados na definição dos antecedentes criminais.
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