Os danos extrapatrimoniais são aqueles que não afetam diretamente o patrimônio da pessoa, mas sim seus direitos de personalidade, como a honra, a imagem, a intimidade, a vida privada, a liberdade, entre outros. Os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física são a vida, a integridade física, a honra, a imagem, a intimidade, a vida privada, a liberdade, entre outros. Já os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica são a marca, o nome empresarial, o estabelecimento comercial, entre outros. A responsabilidade pelos danos extrapatrimoniais pode ser de natureza civil ou trabalhista, dependendo do caso concreto. É possível cumular a reparação por danos extrapatrimoniais com a indenização por danos materiais, desde que haja previsão legal para tanto. A discriminação dos valores das indenizações deve ser feita de forma proporcional ao dano causado, levando em consideração a gravidade, a extensão e as consequências do dano. O critério para a fixação do valor da indenização por danos extrapatrimoniais é a reparação do dano causado, sem que haja enriquecimento ilícito por parte da vítima. O valor da indenização por danos extrapatrimoniais pode ser elevado ao dobro em casos de reincidência da conduta ilícita ou quando o ofensor for pessoa jurídica de direito público. A duração da licença-maternidade é de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias em caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, não podendo ser dispensada sem justa causa nesse período. Além disso, tem direito a intervalos para amamentação, afastamento do trabalho em caso de risco à saúde da mãe ou do feto, entre outros. O art. 394-A da CLT dispõe que a empregada gestante será afastada de atividades insalubres de grau máximo durante toda a gestação. Em caso de atividades insalubres de grau médio ou mínimo, a empregada gestante somente será afastada mediante apresentação de atestado médico que recomende o afastamento. Na ADI n. 5.839, o STF decidiu que a empregada gestante deve ser afastada de atividades insalubres de qualquer grau, independentemente de laudo médico, por se tratar de uma proteção à saúde da mãe e do feto.
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Direito Trabalhista e Cálculos Trabalhistas
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