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Você já se perguntou para que servem as escolas? Como era o mundo antes delas? Como seria o mundo de hoje sem as escolas? Na década de 1970, um gru...

Você já se perguntou para que servem as escolas? Como era o mundo antes delas? Como seria o mundo de hoje sem as escolas? Na década de 1970, um grupo de pensadores defendeu o fim da escola tal qual conhecemos hoje. Ironicamente, um destes pensadores foi Michael Young, que, após mudar de opinião, escreveu o artigo intitulado “para que servem as escolas?”. Alguns conceitos importantes aparecem neste texto, como a ideia de “conhecimento dos poderosos” em contraponto a “conhecimento poderoso”. 

Sendo assim, recomendamos que você faça a leitura do artigo completo, disponível nas referências, e, a partir dela, responda às questões a seguir. Selecionamos alguns trechos para ajudar nesse processo. Bom estudo! 

TRECHO 1 

“Todo pai e todo professor devem fazer a pergunta: “Para que servem as escolas?”. É claro que a família e a escola não são as únicas instituições com propósitos que devemos questionar, mas são um caso especial. As famílias, como tal, têm um papel único, que é o de reproduzir sociedades humanas e fornecer condições que possibilitem suas inovações e mudanças. Quanto às escolas, sem elas, cada geração teria que começar do zero ou, como as sociedades que existiram antes das escolas, permanecer praticamente inalterada durante séculos. Há, no entanto, motivos mais específicos para se perguntar: “Para que servem as escolas?” hoje em dia. Desde a década de 1970, educadores radicais e muitos sociólogos críticos questionam o papel das escolas e as veem de maneira bem negativa. Devo argumentar que, apesar de terem um fundo de verdade que não devemos esquecer, essas críticas são fundamentalmente equivocadas”. (YOUNG, 2007, p. 1228)  

TRECHO 2 

“Ao usar a palavra “conhecimento” em termos gerais, considero útil fazer uma distinção entre duas ideias: “conhecimento dos poderosos” e “conhecimento poderoso”. O “conhecimento dos poderosos” é definido por quem detém o conhecimento. Historicamente e mesmo hoje em dia, quando pensamos na distribuição do acesso à universidade, aqueles com maior poder na sociedade são os que têm acesso a certos tipos de conhecimento; é a esse que eu chamo de “conhecimento dos poderosos”. É compreensível que muitos críticos sociais do conhecimento escolar equiparem o conhecimento escolar e o currículo ao “conhecimento dos poderosos”. (YOUNG, 2007, p. 1294)   

TRECHO 3 

“O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas”. (YOUNG, 2007. p. 1299) 

 

A partir do texto e dos trechos citados, podemos pensar em algumas questões. Responda às seguintes perguntas em um texto dissertativo. 


  • Quais críticas foram direcionadas às escolas para que alguns autores defendessem o seu fim? 
  • Qual o propósito da escola apontado pelo autor? 
  • O autor defende que a escola, ao tratar do conhecimento, use em seu currículo um “conhecimento poderoso”. Conceitue “conhecimento poderoso” e o diferencie de “conhecimento dos poderosos”


💡 1 Resposta

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Com base no texto "Para que servem as escolas?" de Michael Young, podemos responder às seguintes perguntas: 1. Quais críticas foram direcionadas às escolas para que alguns autores defendessem o seu fim? R: Desde a década de 1970, educadores radicais e muitos sociólogos críticos questionam o papel das escolas e as veem de maneira bem negativa. Essas críticas são fundamentadas na ideia de que as escolas reproduzem as desigualdades sociais, perpetuando o "conhecimento dos poderosos" e excluindo o "conhecimento local e cotidiano" dos alunos. 2. Qual o propósito da escola apontado pelo autor? R: O autor aponta que o propósito da escola é fornecer acesso a princípios generalizáveis, que não podem ser encontrados no conhecimento local e cotidiano dos alunos. A escola é vista como uma instituição que permite a transmissão de um "conhecimento poderoso", que pode ser utilizado para a transformação social. 3. O autor defende que a escola, ao tratar do conhecimento, use em seu currículo um "conhecimento poderoso". Conceitue "conhecimento poderoso" e o diferencie de "conhecimento dos poderosos". R: O "conhecimento poderoso" é aquele que permite a compreensão de princípios generalizáveis, que podem ser utilizados para a transformação social. Ele é diferente do "conhecimento dos poderosos", que é definido por quem detém o conhecimento e historicamente é restrito às elites. O "conhecimento poderoso" é acessível a todos, independentemente de sua origem social, e é transmitido pela escola.

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