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Fonte [1] Hoje em dia, segundo afirma Rogério Drago, “o lúdico, o imaginário está sendo esquecido, mutilado e trocado por objetos eletrônicos individualistas, por excesso de gestos agressivos, etc. Falta diálogo, falta conversa”. A televisão, o vídeo game e tantas outras formas de diversão têm substituído o prazer que a criança sente quando entra em contato com o texto literário. Mais do que nunca se sente a necessidade de resgatar o que está sendo perdido – o gosto pela leitura, pela expressão oral e corporal, pela manifestação dos sentidos e dos sentimentos. Em artigo publicado pela Revista AMAE/out.94, encontramos: Não está só na escola a responsabilidade de formar o leitor. Todo esse fabuloso processo deve ter início no lar, quando a criança ainda é pequena. Mais tarde, ao se alfabetizar, já será um leitor em potencial. A grande dificuldade encontrada pelos pais e educadores é que a criança não quer saber de nada disso: o que ela quer é brincar, ter prazer, ser feliz... Criança quer distância de obrigações. Tudo bem! O livro também serve para isso, basta transformá-lo numa brincadeira divertida. Em citação a Fanny Abramovich, Rogério Drago afirma: “é ouvindo histórias que se pode sentir [também] emoções importantes como tristeza, a raiva, a irritação, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve”. Além de proporcionar um aprendizado emocional, a literatura propicia também uma série de situações favoráveis a novas descobertas: “contato com a musicalização, com locais, com fatos históricos e geográficos, datas: trabalha-se com melodia, ritmo, expressão, oralidade e tantas outras formas de interdisciplinares de socialização e aprendizado” (DRAGO, 1998: 10). Quando a criança entra em contato com o universo literário, ela coloca em desenvolvimento outras funções afetivas, cognitivas e emocionais; portanto, cabe ao professor se concentrar na importância desse ato pedagógico que envolve “descoberta, experimentação, prazer, fruição, introspecção, discussão e crítica” (FLÔRES, 1996:25). Benéficos das Histórias Infantis De acordo com Olga Reverbel, os benefícios das histórias infantis são: • Despertar para a leitura, para a interpretação, para a expressão. • Permitir que o aluno se auto-expresse, explorando todas as formas de comunicação humana. • Desenvolve o intelecto da criança. 2