O texto apresenta uma reflexão sobre a importância do cinema como veículo de conhecimento e entretenimento, bem como a falta de acesso democrático a essa mídia no Brasil, devido às disparidades socioeconômicas nas cidades e à falta de investimentos em exibições populares. O autor destaca a crescente discrepância entre as classes sociais nos grandes centros habitacionais, o que leva a modificações no espaço, e relaciona essa visão com as ideias de Henri Lefebvre sobre a manifestação de conflitos no meio urbano. O texto também aponta a concentração de salas de exibição em áreas nobres como um fator que contribui para a elitização do acesso aos filmes em locais públicos, além da insuficiência de recursos destinados a exibições em teatros populares como um fator que dificulta a democratização do cinema no Brasil. Por fim, o autor defende a necessidade de investimentos para garantir o acesso aos filmes, essenciais para a instrução e integração dos indivíduos.
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