A neurociência e a neuroeducação são estabelecidas de acordo com a literatura atual como áreas potenciais para otimizar o desenho e as estratégias ...

A neurociência e a neuroeducação são estabelecidas de acordo com a literatura atual como áreas potenciais para otimizar o desenho e as estratégias educacionais, fornecendo diretrizes para a melhoria do ensino-aprendizagem, a partir do estudo teórico e empírico dos processos mentais do cérebro, como pensamento, memória, atenção e processos complexos de percepção (Araya-Pizarro; Pastén, 2020, p. 2) Analise: i) a neurociência colabora no processo pelo qual nosso cérebro reage à estimulação. Com pesquisas voltadas à Brain-Based Learning (aprendizagem baseada no cérebro), Ramos (2014) investiga os achados mais recentes da neurociência e relaciona-os à práxis pedagógica, destacando-se os estudos sobre a plasticidade neural, memória, motivação, aprendizagem e estresse, dentre outros. ii) é imprescindível explorar e estimular o potencial de aprender de todos os cidadãos. Torna-se obrigatório, então, promover a reconfiguração pedagógica nos ambientes educativos, pois o estímulo do potencial dos estudantes oportunizará um melhor desempenho individual, diminuindo a exclusão social. iii) a aprendizagem consiste nesse entendimento de como se dá a aprendizagem abordando as capacidades mentais e como maximizar as funções cerebrais para a construção do aprender. Carvalho (2011, p. 538) destaca a importância do diálogo entre neurociência e educação, uma vez que há que se buscar um sistema educacional democrático o qual assume o compromisso de promover situações de aprendizagem nas quais as exigências da sociedade moderna sejam atendidas, para que todos possam desenvolver suas capacidades, mediante uma educação que aceite a diversidade.