Acerca da escuta empática, é falso afirmar que: A escuta empática deve ser tomada por um devaneio, uma aproximação da subjetividade do outro, um ...

Acerca da escuta empática, é falso afirmar que: A escuta empática deve ser tomada por um devaneio, uma aproximação da subjetividade do outro, um gesto de cumplicidade para que o outro encontre um correspondente íntimo para a sua associação livre. O analista está limitado a vigiar o analisando e utilizar de suas histórias contadas no processo de escuta. Contudo, somente escutar não é suficiente. O analista deve realizar uma descatexização de sua imagem. Na escuta empática, a transferência não é relevante, uma vez que não implica um sistema complexo, inseparável do real. A relevância teórica implica testar ou desenvolver teorias sobre como e por que determinados eventos ou fenômenos ocorrem ao longo do tempo com o analisando. A pedra angular na escuta é a imersão empática do analista na expressão subjetiva do analisando. Há uma função reparadora nesse tipo de ação de escutar a partir do ponto de vista do analisando.