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2) Aproveitamento do surto de crescimento para intervir nas classes I, II e III. As desarmonias esqueléticas devem ser corrigidas o quanto mais br...

2) Aproveitamento do surto de crescimento para intervir nas classes I, II e III.

As desarmonias esqueléticas devem ser corrigidas o quanto mais breve possível, a época ideal é aquela que estamos no surto de crescimento e temos um favorecimento no tratamento.
No paciente com maloclusão Classe I, as bases ósseas estão em harmonia, portanto, não é feita nenhuma intervenção.
Quando identificado precocemente um problema, o ortodontista pode elaborar um plano de tratamento menos invasivo, utilizando aparelhos extra orais nas maloclusões Classe II (esqueléticas) e em alguns casos de Classe III.
A maloclusão Classe II deve ser tratada durante o surto de crescimento, pois deseja-se aproveitar ao máximo o potencial de crescimento do paciente de forma a tentar restringir um pouco o crescimento da maxila, em casos de protrusão maxilar, e, permitir que a mandíbula expresse o seu crescimento.
A Classe III é um pouco mais difícil de ser tratada, principalmente aquelas que envolvem prognatismo mandibular, será necessário um tratamento mais invasivo, orto-cirurgico.
O paciente pode ter maloclusão Classe III devido a uma deficiência maxilar. Nesses casos, o pode ser realizada a interceptação através da protação maxilar. Faz-se a disjunção e a protração maxilar com o objetivo de “puxar” a maxila, a protação é a tração anterior da maxila, antes do surto de crescimento (8-9 anos). Quando a Classe III é bastante acentuada e tem o componente mandibular, pode até ser feita tração da maxila, a fim de amenizar a desarmonia, e, às vezes, corrigir uma mordida cruzada anterior e acompanhar aquele paciente, porém é importante orientar os pais que certamente este caso será orto-cirúrgico (tratamento paleativo).
Em casos de problemas transversos, como a constrição maxilar, deve-se corrigir esse problema se possível durante a fase de crescimento porque tem-se uma amplitude de correção. Tal deficiência manifesta-se como mordida cruzada uni ou bilateral, parcial ou total, e, às vezes, não há mordida cruzada, mas sim uma inclinação acentuada no processo dento-alveolar. No caso de mordidas cruzadas onde há o comprometimento da base óssea, deve-se intervir até um pouco antes do surto de crescimento visto que a maxila cresce primeiro que a mandíbula. Deve-se usar aparelhos removíveis para correção das inclinações axiais alteradas.

Essa pergunta também está no material:

Prova de Ortodontia - Bloco II
5 pág.

Ortodontia Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de Janeiro

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é: "Aproveitar o surto de crescimento para intervir nas classes I, II e III é importante para corrigir as desarmonias esqueléticas o quanto mais breve possível, utilizando aparelhos extra orais nas maloclusões Classe II (esqueléticas) e em alguns casos de Classe III. A maloclusão Classe II deve ser tratada durante o surto de crescimento, pois deseja-se aproveitar ao máximo o potencial de crescimento do paciente de forma a tentar restringir um pouco o crescimento da maxila, em casos de protrusão maxilar, e, permitir que a mandíbula expresse o seu crescimento. A Classe III é um pouco mais difícil de ser tratada, principalmente aquelas que envolvem prognatismo mandibular, será necessário um tratamento mais invasivo, orto-cirurgico."

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