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Adotamos no presente trabalho, a metodologia desenvolvida por Rauber, Montardo e Passerino (2010), a qual consiste na união dos conhecimentos extra...

Adotamos no presente trabalho, a metodologia desenvolvida por Rauber, Montardo e Passerino (2010), a qual consiste na união dos conhecimentos extraídos em inspeções e testes de usabilidade. O que são? Estrutura da Inspeção – busca-se os subsídios teóricos para a implementação do método. Parte-se então de uma série de princípios, critérios ou heurísticas, que servirão de base para a avaliação do sistema pelo pesquisador. Realização da Inspeção – neste momento, o pesquisador assume o papel de avaliador e faz a verificação, na interface do sistema, de cada um dos critérios elencados na estrutura da inspeção. Diversos materiais podem ser utilizados como fontes de dados na realização da inspeção: imagens da tela, descrição das tarefas realizadas, posicionamento do pesquisador durante o seu processo de avaliação, além de quadros de dados destinados à descrição de problemas localizados, relacionando os subsídios teóricos e as tarefas a serem realizadas no sistema para fins de avaliação. Tendo realizado as tarefas previamente definidas, preenchendo assim o quadro acima, partimos para o segundo método, centrado diretamente no usuário: os testes de usabilidade. Esta parte da pesquisa fora dividida em três etapas, as quais serão descritas logo abaixo: Estruturação do Teste – definição de número de participantes, quem deverá participar, quais os perfis destes usuários, local (ou locais) de realização dos testes, plano e metodologia a serem aplicados, resultados esperados, gestão do constrangimento, materiais a serem utilizados durante a realização dos testes e definição de um roteiro de tarefas. Conhecendo os Participantes – aplicação de entrevista a fim de se definir mais precisamente o perfil de usuários (seus conhecimentos prévios, por exemplo), bem como o contexto de uso do sistema em questão. Realização dos Testes – durante esta etapa, os usuários deverão realizar as tarefas propostas em roteiro já definido. Com base em Nielsen (1993), seus passos durante o processo serão coletados em filmagens externas e capturas animadas de tela, de modo que os movimentos dos usuários sejam amplamente captados, resultando numa maior fonte de dados para o pesquisador. Rauber, Montardo e Passerino (2010) enfatizam a questão de que a avaliação é sobre a interface, e não sobre o usuário. Desse modo, o pesquisador deve estar atento a deixar isso muito claro para evitar maiores constrangimentos e ruídos na pesquisa. Utilizamos nesta etapa também os quatro passos propostos por (ROCHA; BARANAUSKAS, 2003 apud Rauber, 2010): • Verificação dos equipamentos e estrutura para o teste; • Introdução do teste, fornecendo aos usuários as devidas explicações sobre o desenvolvimento do mesmo, com base nas informações dispostas no TCLE; • Momento do teste, onde o usuário percorre a interface realizando as devidas tarefas, com o acompanhamento do pesquisador. Nesta etapa, o usuário deverá utilizar-se do método think aloud (NIELSEN, 2006), de modo a expressar seu real entendimento sobre o uso da interface. Imagens de tela e do próprio usuário, conforme mencionado anteriormente, também farão parte do volume final de dados. • Término do teste, com entrevista realizada buscando uma análise evolutiva.


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