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Bases Biológicas Integradas Aplicada à Zootecnia O termo ciclo estral refere-se ao fenômeno cíclico observado em todos os animais, que envolve per...

Bases Biológicas Integradas Aplicada à Zootecnia O termo ciclo estral refere-se ao fenômeno cíclico observado em todos os animais, que envolve períodos regulares – embora limitados – de receptividade sexual (estro) ocorrendo a intervalos típicos de cada espécie. O intervalo de ciclo é definido como tempo decorrido entre o início de um período de receptividade sexual e o seguinte (intervalo ovulatório). Em geral, os animais são classificados como monoestrais ou poliestrais. Os animais monoestrais caracterizam-se por ter um estro por ano. A maioria dos animais carnívoros é monoestral. Os animais poliestrais, inclusive a maioria das espécies domésticas, têm mais de um período de estro por ano. Um animal poliestral sazonal é aquele que tem ciclos estrais repetidos dentro de uma estação de procriação fisiológica (certa época do ano), seguidos de um período de anestro até que chegue a próxima estação de procriação. Entre os animais domésticos, considera-se que os procriadores sazonais são cabras, ovelhas e éguas. Esses animais tornam-se sexualmente inativos durante certas épocas do ano. Diante da explanação acima, percebemos que as fêmeas só são receptivas aos machos em determinado período do ciclo estral e, em algumas espécies, somente por alguns períodos do ano. Correlacionando esse fato ao ciclo ovariano, por qual motivo as fêmeas só são receptivas aos machos durante o estro? Qual o motivo ambiental que leva algumas espécies a serem monoestrais ou poliestrais sazonais?

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As fêmeas só são receptivas aos machos durante o estro porque é nesse período que ocorre a ovulação, ou seja, é o momento em que o óvulo é liberado pelo ovário e está pronto para ser fecundado pelo espermatozoide. O estro é um período de alta fertilidade e, portanto, é o momento ideal para a reprodução. O motivo ambiental que leva algumas espécies a serem monoestrais ou poliestrais sazonais está relacionado à adaptação ao ambiente em que vivem. Espécies que vivem em ambientes com recursos limitados, como alimento e água, tendem a ser monoestrais, pois a reprodução consome muita energia e recursos. Já as espécies que vivem em ambientes mais estáveis e com recursos abundantes, tendem a ser poliestrais, pois podem se reproduzir mais vezes ao longo do ano sem comprometer sua sobrevivência. As espécies poliestrais sazonais, por sua vez, estão adaptadas a ambientes com variações sazonais, como mudanças de temperatura e disponibilidade de alimento, e se reproduzem em épocas do ano em que as condições ambientais são mais favoráveis para a sobrevivência dos filhotes.

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