Agostinho de Hipona apresenta em sua obra “Cidade de Deus” uma visão muito peculiar de justiça, dividindo o mundo por dois prismas: um divino e out...

Agostinho de Hipona apresenta em sua obra “Cidade de Deus” uma visão muito peculiar de justiça, dividindo o mundo por dois prismas: um divino e outro profano. Nessa conjuntura, o filósofo apresenta: uma teoria em que o ser humano estaria condenado somente à injustiça e ao castigo divino, devido ao pecado original. um sistema de justiça fundado na presença e na ação de Deus em todas as coisas. um sistema de justiça divina baseado nas leis de Talião e Código de Hamurabi. uma estrutura de sociedade profana totalmente alienada de valores morais, sem necessidade da intercessão divina e dos ensinamentos cristãos. uma teoria de justiça em que o ser humano não deveria respeitar as normas profanas, deixando clara sua intransigência com as lideranças políticas, através da revolta armada.