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Sabemos das diversas combinações utilizadas por Freud entre ideal do Eu e Super-eu: em 1914 (Introdução ao narcisismo), podemos ver o estabelecimen...

Sabemos das diversas combinações utilizadas por Freud entre ideal do Eu e Super-eu: em 1914 (Introdução ao narcisismo), podemos ver o estabelecimento do ideal do Eu como uma instância psíquica separada da consciência moral. Tal descrição muda em Psicologia das massas e análise do Eu (1921), quando a consciência moral se torna uma função do ideal do Eu. Na sequência, em 1923 (O Eu e o Isso), outra mudança: o conceito de Super-eu surge como sinônimo do ideal do Eu. Contudo, resolvemos adotar a descrição de 1933 encontrada nas Novas Conferências Introdutórias à Psicanálise, qual seja, aquela que exibe o Super-eu como uma instância que tem, sob sua jurisdição, as funções de ideal do Eu e consciência moral. Segundo tal concepção, o ideal do Eu proviria das primeiras identificações, ligadas à idealização. Seriam tais laços os responsáveis, em parte, pela inserção da criança no contexto edípico, quando a criança reafirmaria as identificações idealizadas ao inseri-las no jogo ambivalente do complexo de Édipo. Seria com o declínio deste complexo que o ideal do Eu tornar-se-ia uma função do Super-eu.

Essa pergunta também está no material:

COMPLEXO_DE_EDIPO_ASPECTOS_DAS_RELAÇÕES_INTERPESSOAIS_EM_FREUD_QUESTIONAMENTOS
151 pág.

Psicologia Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense

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