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Merleau-Ponty retoma de Husserl a metáfora da arqueologia para exprimir o sentido de um trabalho exploratório de um mundo em “estado selvagem”, exi...

Merleau-Ponty retoma de Husserl a metáfora da arqueologia para exprimir o sentido de um trabalho exploratório de um mundo em “estado selvagem”, existente antes de qualquer reflexão que se possa fazer sobre ele. Trata-se de escavar o sentido primordial da natureza em sua origem. Daí ser preciso uma supressão de certo hábito frente ao mundo, algo que se pode comparar ao thaumazein2 grego, uma capacidade de “espantar-se” e admirar-se com o mundo, pois estamos acostumados a olhá-lo através de signos pré-estabelecidos, e assim acabamos por fazer uma interpretação do mundo, ao invés de percebê-lo.

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Consideracoes_sobre_o_conceito_de_identi
431 pág.

Psicologia Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense

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O texto apresenta a ideia de que Merleau-Ponty utiliza a metáfora da arqueologia para realizar um trabalho exploratório de um mundo em "estado selvagem", ou seja, um mundo que existe antes de qualquer reflexão que se possa fazer sobre ele. Para isso, é necessário suprimir certos hábitos em relação ao mundo e ter a capacidade de "espantar-se" e admirar-se com ele, pois estamos acostumados a olhá-lo através de signos pré-estabelecidos, o que acaba por fazer uma interpretação do mundo, ao invés de percebê-lo.

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