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Paciente, 60 anos Fisioterapia Respiratória?

Paciente, 60 anos, gênero masculino, ex-fumante, com DPOC muito grave (GOLDIV), foi encaminhado para o centro de reabilitação cardiopulmonar para avaliação funcional fisioterapêutica. Sintomatologia principal, falta de ar aos mínimos esforços, como pentear o cabelo, trocar de roupa e andar mais de 100 m no plano. Avaliação pneumofuncional: padrão respiratório diafragmático rápido e superficial associado ao uso de musculatura acessória, rigidez em tórax inferior, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído,finais de hiperinsuflação pulmonar, frêmito tóraco vocal aumentado, FR 24 ipm, FC 90bpm, SpO2 89% em repouso.

O paciente relata perda de peso e apresenta caquexia evidente. Não refere uso de O2 domiciliar e nem a realização de teste de gasometria. Apresenta sinais de baixa perfusão periférica, cianose de extremidade e baqueteamento digital.

Foi realizado teste de 1RM. Força muscular para extensão para MMII (atingindo 4kg) e aflexão horizontal do peitoral dos MMSS (atingindo 1,5Kg), seguindo o protocolo da aula para teste.

E treinamento em equipamento muscular (estação de musculação)

1- Descreva a prescrição de treinamento para fortalecimento muscular periférico para o paciente. Considere n° de séries, repetições, carga e frequência e duração do atendimento.

2- Quais os cuidados devem ser tomados durante o treinamento de exercício deste paciente

💡 1 Resposta

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1- A prescrição de treinamento para fortalecimento muscular periférico para o paciente deve ser individualizada e baseada nas necessidades e capacidades do paciente. É importante considerar a gravidade da DPOC e a presença de outras comorbidades. Sugere-se iniciar com um treinamento de força de baixa intensidade e progressivamente aumentar a carga e o número de repetições. Uma sugestão seria iniciar com 1 a 2 séries de 10 a 12 repetições com uma carga de 50% a 60% de 1RM, 2 a 3 vezes por semana, com duração de 30 a 45 minutos por sessão. 2- Durante o treinamento de exercício deste paciente, é importante monitorar a saturação de oxigênio e a frequência cardíaca. O paciente deve ser orientado a realizar os exercícios em um ritmo confortável e a interromper o exercício se sentir falta de ar ou desconforto. É importante também realizar um aquecimento adequado antes do treinamento e um resfriamento após o treinamento. O fisioterapeuta deve estar atento a qualquer sinal de fadiga muscular excessiva ou dor.

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