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"O Preço Do Amanhã" (Andrew Niccol, 2011) é um filme de ficção científica protagonizado por Justin Timberlake, e conta a história de uma sociedade onde as pessoas param de envelhecer aos 25 anos. Em vez de trabalhar com papel-moeda, a sociedade deste mundo hipotético usa o tempo como dinheiro. Cada pessoa tem uma espécie de relógio no braço, que literalmente mensura o quanto de vida ela ainda tem. Esse número pode diminuir a cada serviço que essa pessoa contrata (comida, transportes públicos, moradia, entretenimento, etc.), e aumentar a cada serviço que ela presta. Em suma, é um universo onde as camadas mais abastadas da sociedade são aquelas que efetivamente exploram as menos favorecidas e vivem mais.

Sobre a metáfora deste filme, considere a alternativa que condiz com a crítica direcionada.

Alternativas
Alternativa 1:
Ao tempo da Antiguidade, que era entendido como um movimento cíclico e, portanto, virtualmente eterno.

Alternativa 2:
À noção de "tempo" introduzida pela modernidade, que provem de uma dinâmica coercitiva imposta pelo mercado de trabalho.

Alternativa 3:
Ao entendimento da vida na interpretação judaico-cristã, que vê o tempo de maneira progressiva, com um começo e um fim fixos.

Alternativa 4:
À concepção temporal da Nova História, que substituiu a linearidade judaico-cristã da Idade Média por uma concepção múltipla do tempo.

Alternativa 5:
Ao tempo na concepção marxista, cuja principal função é estimular a luta de classes e converter a sociedade capitalista em uma sociedade igualitária.
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Edilaine Cristina Oliveira Costa

há 2 anos

Respostas

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há 2 anos

A alternativa que condiz com a crítica direcionada pelo filme "O Preço do Amanhã" é a alternativa 2: "À noção de 'tempo' introduzida pela modernidade, que provém de uma dinâmica coercitiva imposta pelo mercado de trabalho". O filme apresenta uma crítica ao sistema capitalista, onde o tempo é utilizado como moeda e as pessoas são exploradas para que outras possam viver mais. Essa exploração é uma dinâmica coercitiva imposta pelo mercado de trabalho, que valoriza o tempo e a produtividade em detrimento da qualidade de vida das pessoas.

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