Ed
há 9 meses
Para analisar a situação apresentada, é importante considerar o princípio da duração razoável do processo, que está previsto na Constituição Brasileira. A defesa de Maria argumenta que a demora no processo penal está prejudicando sua vida e sua família, o que é um ponto relevante. Se a prisão cautelar de Maria se baseia em risco de reiteração criminosa e na garantia da ordem pública, a defesa pode alegar que, se o processo está se arrastando sem uma decisão, isso pode configurar uma violação ao direito de liberdade, especialmente considerando que Maria ainda não foi condenada. Diante disso, a defesa de Maria tem fundamentos para pleitear a concessão de habeas corpus, uma vez que a duração do processo está ultrapassando os limites do razoável, o que pode justificar a sua liberação, principalmente se ela é a única provedora da família. Portanto, sim, assiste razão à defesa de Maria.
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Ed
há 2 anos
A defesa de Maria pode ter razão em buscar a concessão de habeas corpus, alegando que a duração do processo está ultrapassando os limites do razoável. Isso porque, segundo a Constituição Federal, ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Além disso, a prisão cautelar deve ser uma medida excepcional e deve ser revista periodicamente para verificar se ainda há necessidade de sua manutenção. Se o processo está se arrastando por um período significativo sem que haja uma decisão definitiva, pode ser considerado que a prisão cautelar está se prolongando além do necessário, o que pode configurar constrangimento ilegal. No entanto, é importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente e que a concessão de habeas corpus depende de uma série de fatores, como a gravidade do crime, a existência de antecedentes criminais, entre outros.