O texto disserta sobre a trajetória do serviço de extensão rural no Brasil, que engloba três momentos distintos quanto à orientação filosófica e ao modelo operacional predominantes em cada um deles. O primeiro período é o humanismo assistencialista, que prevaleceu desde a origem da extensão rural no Brasil, em 1948, até a primeira metade da década de 1960. O segundo período é o difusionismo produtivista, que tem como principal característica a prevalência dos objetivos expressos nos planos governamentais de desenvolvimento que prevalecem sobre o localismo e o “missionarismo” da ação extensionista. O terceiro período é o humanismo crítico, que deveria dominar na Nova República, e tem como característica a promoção humana integral das maiorias integrantes do campo, mas sem paternalismo, adotando-se uma perspectiva libertadora em que o pequeno agricultor é sujeito de suas ações como cidadão, problematiza a sua realidade e decide.
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