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Elisa, 24 anos, procura sua Unidade Básica de Saúde com queixa de dor pélvica aguda e atraso menstrual. É acolhida pela equipe de enfermagem, que r...

Elisa, 24 anos, procura sua Unidade Básica de Saúde com queixa de dor pélvica aguda e atraso menstrual. É acolhida pela equipe de enfermagem, que realiza teste de gravidez, com resultado positivo e encaminha ao atendimento médico para avaliação dos sintomas agudos. De acordo com a data da última menstruação, a idade gestacional é seis semanas. Ao ser comunicada do resultado do teste, entra em desespero. Relata que não pode ter mais um filho, pois já tem quatro e não pode ser mãe solteira, pois rompeu recentemente com seu companheiro. Relata que estava em uso de método contraceptivo oral e deseja interromper a gestação. A técnica de enfermagem que estava acompanhando o caso realiza agendamento de pré-natal com a equipe e orienta a paciente a procurar a maternidade de referência para verificar sobre possível realização do aborto. Em relação ao caso apresentado, é possível afirmar que: Escolha uma opção: a. A técnica de enfermagem deveria ter explicado valores religiosos acerca do aborto, para evitar que ela buscasse interromper a gestação. b. Enquadra-se nos critérios legais para realização do aborto e ela deve procurar a maternidade o quanto antes, já que deve ser realizado até as nove semanas de gestação. c. Não pode mais realizar a interrupção da gestação, uma vez que é permitido por lei o aborto até quatro semanas de gestação. d. Apesar de não poder ser encaminhada à maternidade para interrupção da gravidez, a equipe pode indicar métodos caseiros e naturais para a interrupção da gestação. e. Não se enquadra nos critérios legais para realização do aborto. Ela deve ser acolhida, com escuta qualificada, acompanhada pela eSF e, se possível, com equipe multiprofissional, como psicólogo e assistente social.

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A alternativa correta é a letra b. Enquadra-se nos critérios legais para realização do aborto e ela deve procurar a maternidade o quanto antes, já que deve ser realizado até as nove semanas de gestação. A paciente tem direito à interrupção da gestação em casos de gravidez resultante de estupro, risco de vida da mãe e anencefalia fetal, conforme previsto em lei. A equipe de saúde deve acolher a paciente, oferecer escuta qualificada e encaminhá-la para a maternidade de referência para a realização do procedimento, caso seja essa a sua escolha.

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