Com base nas informações fornecidas, as principais hipóteses diagnósticas para esse caso são: 1. Endometriose: A presença de dor pélvica intensa que piora durante o período menstrual, dispareunia de profundidade e dor durante a evacuação são sintomas sugestivos de endometriose. A diminuição da mobilidade uterina e a dor à manobra de mobilização do colo uterino também são indicativos dessa condição. 2. Adenomiose: A presença de dor pélvica intensa, fluxo menstrual regular e volume normal, juntamente com a possibilidade de alteração do fluxo menstrual, sugere a possibilidade de adenomiose, que é uma forma de endometriose que afeta o músculo do útero. 3. Doença Inflamatória Pélvica (DIP) crônica: Embora a paciente não mencione sintomas de infecção, a DIP crônica causada por clamídia e gonococos pode levar a dores pélvicas. Seria necessário realizar um teste de PCR para clamídia para confirmar essa hipótese. Com base nas informações fornecidas, a causa parece ser ginecológica, devido à natureza cíclica da dor e aos sintomas relacionados ao sistema reprodutivo. Não seria necessário solicitar a avaliação de um especialista antes de propor o tratamento, pois o diagnóstico clínico pode ser feito com base nos sinais e sintomas apresentados. A conduta neste caso seria iniciar o tratamento empírico com contraceptivos orais para bloquear o eixo endócrino. Após três meses de tratamento, seria recomendado realizar novamente o marcador CA 125 para acompanhar a eficácia do tratamento. É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo da endometriose é feito por meio de laparoscopia e anatomopatologia, mas esse procedimento invasivo só seria necessário caso a paciente deseje engravidar ou se houver outras indicações específicas. Lembrando que essas informações são baseadas apenas no caso apresentado e é sempre importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
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