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Caso 1 – Paciente 30 anos apresenta quadro de dor pélvica e lombar intensa que piora durante o período menstrual há 3 anos. Mas atualmente a dor oc...

Caso 1 – Paciente 30 anos apresenta quadro de dor pélvica e lombar intensa que piora durante o período menstrual há 3 anos. Mas atualmente a dor ocorre quase diariamente. Queixa-se também de dispareunia de profundidade. Seu fluxo menstrual está regular, dura 4 dias e o volume é normal. Refere que também apresenta dor durante a evacuação, mas sempre teve muita dificuldade para ir ao banheiro. Ela deseja ser encaminhada para um gastro pois já procurou vários ginecologistas e ninguém descobre o que ela tem. Nuligesta. Faz uso irregular de preservativos e nunca usou pílula contraceptiva porque tem medo de engordar. Os exames de ultrassom apresentados eram todos normais. Durante o exame físico especular o colo e a vagina estavam normais. Toque vaginal – útero de volume normal, com mobilidade diminuída e dor à manobra de mobilização do colo uterino. Sobre o caso acima responda: 1- Quais as principais hipóteses diagnósticas para esse caso? Endometriose: pode ser pelo fato de ser uma dor lombar, não altera ciclo menstual, diminuição da mobilidade, dor durante a relação. *Pode ser mais endometriose por ser dor cíclica. A endometriose gera um processo inflamatório (gera aderências) e pode deixar de ser cíclico. Ou seja, começa com dor cíclica e passa a ser diária, como consequência do processo de evolução da endometriose. *A endometriose pode ter implantes no aparelho digestivo ou aderências, dando dor. Ligamento útero-sacro. **Geralmente a endometriose não tem alteração do fluxo menstrual; Adenomiose: endometriose que da no musculo do útero e da alteração do fluxo. Se fosse acíclica, poderia ser DIP *outras dores pélvicas pode ser do sistema gastrointestinal e urinário, mas como é cíclico, então deve ser ginecológico. DIP crônica (clamídia e gonococos pode dar) – de origem infecciosa: Para ter certeza, poderia coletar um PCR de clamidea. 2- Você acha que a causa é ginecológica ou não? Justifique sua resposta. Sim é ciclico 3- Você gostaria de solicitar a avaliação de algum especialista antes de propor o tratamento? Não precisa, pois sou capaz de fazer o diagnostico clinico 4- Qual seria sua conduta neste caso? Solicitaria novos exames subsidiários antes de iniciar um tratamento, ou já tem dados suficientes para iniciar alguma terapia medicamentosa? USG transvaginal normal Não fazemos a ressonância pois a endometriose da microimplantes por todo peritônio, bexiga e não da pra enxergar Diagnostico é anatomopatológico por laparoscopia. *CA 125: serve para endometriose e câncer de ovário. Serve para acompanhar o tratamento; Trata com anticoncepcional e depois de 3 meses realiza novamente esse marcador. **Fazer tratamento empírico e esta baseado em sinais e sintomas da doença. Para fazer o diagnostico de certeza é invasivo(biopsia) e deve-se fazer caso queira engravidar (por exemplo). Fora isso é desnecessário. Remedio: contraceptivo para bloquear o eixo endócrino (pode ser só progesterona, mas é melhor o combinado)


Essa pergunta também está no material:

Caso dor pelvica cronica e aguda round
4 pág.

Saúde da Mulher e Neonatologia Universidade Anhembi MorumbiUniversidade Anhembi Morumbi

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Com base nas informações fornecidas, as principais hipóteses diagnósticas para esse caso são: 1. Endometriose: A presença de dor pélvica intensa que piora durante o período menstrual, dispareunia de profundidade e dor durante a evacuação são sintomas sugestivos de endometriose. A diminuição da mobilidade uterina e a dor à manobra de mobilização do colo uterino também são indicativos dessa condição. 2. Adenomiose: A presença de dor pélvica intensa, fluxo menstrual regular e volume normal, juntamente com a possibilidade de alteração do fluxo menstrual, sugere a possibilidade de adenomiose, que é uma forma de endometriose que afeta o músculo do útero. 3. Doença Inflamatória Pélvica (DIP) crônica: Embora a paciente não mencione sintomas de infecção, a DIP crônica causada por clamídia e gonococos pode levar a dores pélvicas. Seria necessário realizar um teste de PCR para clamídia para confirmar essa hipótese. Com base nas informações fornecidas, a causa parece ser ginecológica, devido à natureza cíclica da dor e aos sintomas relacionados ao sistema reprodutivo. Não seria necessário solicitar a avaliação de um especialista antes de propor o tratamento, pois o diagnóstico clínico pode ser feito com base nos sinais e sintomas apresentados. A conduta neste caso seria iniciar o tratamento empírico com contraceptivos orais para bloquear o eixo endócrino. Após três meses de tratamento, seria recomendado realizar novamente o marcador CA 125 para acompanhar a eficácia do tratamento. É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo da endometriose é feito por meio de laparoscopia e anatomopatologia, mas esse procedimento invasivo só seria necessário caso a paciente deseje engravidar ou se houver outras indicações específicas. Lembrando que essas informações são baseadas apenas no caso apresentado e é sempre importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

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