2. Teorias sobre polícia comunitária
1. São características da polícia comunitária a descentralização da atividade policial; a valorização da auton...
2. Teorias sobre polícia comunitária 1. São características da polícia comunitária a descentralização da atividade policial; a valorização da autonomia e da discricionariedade dos policiais na tomada de decisões frente a problemas locais; a priorização das atividades preventivas, procurando atuar sobre as causas dos problemas, e não sobre suas consequências; o estímulo à participação da comunidade na produção da segurança pública; e a utilização de técnicas de solução de problemas aliadas a parcerias com a comunidade. Um exemplo pode ser voltado para a dupla de policiais que trabalha a pé próximo à casa ou ao trabalho dos cidadãos, que devem saber seus nomes e listar exemplos de situações em que foi necessário acioná-los ou em que eles agiram de forma preventiva diante de um problema.
2. As principais diferenças a serem discutidas são apresentadas a seguir.
• No modelo reativo, as polícias se preocupam em controlar o crime e atender, de forma emergencial, às chamadas do 190. No policiamento comunitário, as polícias se preocupam em melhorar a qualidade de vida das pessoas, lidando não apenas com crimes, mas com desordens e medo do crime. • O modelo comunitário prioriza o policiamento em contínuo contato com as pessoas; essa proximidade é um resultado em si do policiamento. O modelo reativo lida com as pessoas quando está atendendo a um chamado criminal; o resultado do policiamento é o controle do crime. • O modelo comunitário afere seus resultados por meio da satisfação das pessoas e da redução do crime, do medo do crime e das desordens. O modelo reativo utiliza apenas os indicadores criminais. • O modelo comunitário interpreta a prestação de contas como uma obrigação devida à comunidade. O modelo reativo a entende como uma imposição legal. • O modelo comunitário é descentralizado, já o modelo reativo é centralizado.
3. As etapas do método IARA consistem em identificar, analisar, responder e avaliar. São os pontos principais de cada etapa, respectivamente:
• analisar o problema e caracterizar suas consequências para a comunidade; • conhecer o máximo possível as causas do problema, suas condições e os eventos que o antecederam. Todo tipo de informação é relevante na análise do problema; • desenhar o plano de intervenção ou de ação. Para tanto, são importantes as experiências anteriores, como outras pessoas lidaram com o problema e a identificação de possíveis atores que possam contribuir; • registrar e analisar criticamente a implementação do plano de intervenção, para documentar o processo de intervenção e servir como subsídio a ações futuras diante de problemas semelhantes.
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