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5. (Ufu 2012) A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar. Cada revolução subentend...

5. (Ufu 2012) A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados não é possível fazê-las e com eles é impossível governar. Cada revolução subentende uma luta posterior e aliança de um dos aliados, quase sempre os exaltados, com os vencidos. A irritação dos exaltados [trouxe] a agitação federalista extrema, o perigo separatista, que durante a Regência [ameaçou] o país de norte a sul, a anarquização das províncias. [...] durante este prazo, que é o da madureza de uma geração, se o governo do país tivesse funcionado de modo satisfatório – bastava não produzir abalos insuportáveis –, a desnecessidade do elemento dinástico teria ficado amplamente demonstrada. NABUCO, Joaquim. Um Estadista do Império: Nabuco de Araújo, sua vida, suas opiniões, sua época. 2ed. São Paulo: Editora Nacional, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936, p.21. Na obra Um Estadista do Império, escrita entre os anos de 1893 e 1894, Joaquim Nabuco faz uma análise da história do Brasil Imperial. O trecho acima remete ao período regencial (1831-1840) do país. Com base no texto e em seus conhecimentos, faça o que se pede. a) Explique como Joaquim Nabuco interpretou o período regencial no Brasil. b) O período da Regência é citado por diversos autores, incluindo Nabuco, como o de uma experiência republicana federalista. Aponte duas razões pelas quais a Regência no Brasil ganhou essa interpretação.

Essa pergunta também está no material:

06 18 - Lista Extra de História do Brasil - Período Regencial
3 pág.

Enem Escola Santa AfraEscola Santa Afra

Respostas

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a) Joaquim Nabuco interpretou o período regencial como um momento de instabilidade política e social no Brasil, marcado por revoltas populares, agitação federalista e separatista, anarquização das províncias e lutas pelo poder. Ele acreditava que a falta de um governo forte e eficiente durante esse período contribuiu para a instabilidade e para a necessidade de um elemento dinástico para manter a ordem no país. b) A Regência no Brasil ganhou a interpretação de uma experiência republicana federalista por duas razões principais: a primeira foi a promulgação da Constituição de 1824, que estabeleceu um sistema político centralizado e autoritário, e que foi suspensa durante a Regência, permitindo maior autonomia para as províncias. A segunda razão foi a influência das ideias liberais e republicanas que circulavam na época, especialmente após a Revolução de 1830 na França, que inspirou movimentos políticos no Brasil em favor da descentralização do poder e da adoção de um sistema republicano.

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