Nas últimas décadas, no Brasil e em diversos outros países, intensificou-se o debate sobre o currículo da educação de crianças de zero a cinco anos...

Nas últimas décadas, no Brasil e em diversos outros países, intensificou-se o debate sobre o currículo da educação de crianças de zero a cinco anos, de seu planejamento e de seu desenvolvimento. Na discussão dessa temática, a participação é destacada em Bassedas (1999), em Edwards (2015), assim como em diretrizes nacionais oficiais e no Currículo da Rede Municipal de Piracicaba (2021), como elemento de qualificação do trabalho educativo. Nesse sentido, os argumentos apresentados nesses documentos fundamentam, em seu conjunto, a importância de
(A) disciplinar um processo de participação que, ao lado de abrir espaço à contribuição eventual dos pais, não perturbe o desenvolvimento da proposta pedagógica elaborada pela equipe pedagógica da escola.
(B) criar canais de comunicação direta entre pais e professores para que as famílias possam apresentar sugestões de conteúdos e procedimentos, assim como fazer críticas e reclamações no dia a dia das aulas.
(C) construir uma pedagogia participativa para elaborar e desenvolver uma proposta de educação integral das crianças, pois as famílias são uma unidade pedagógica que não pode ser separada da escola.
(D) estabelecer uma estreita comunicação entre professores e família, de preferência por escrito, nas agendas das crianças, reportando ocorrências ou orientando ajudas necessárias para as “tarefas”.
(E) apresentar o currículo planejado às famílias das crianças, pois elas têm o direito de conhecer e aprovar, com antecedência, os objetivos e conteúdos que serão trabalhados com seus filhos.