A perversidade do racismo à brasileira alcança outros patamares que bem conhecidos. Pois essa realidade situa o corpo negro como aquele elemento africano, afro-brasileiro, afrodescendente no lugar do indesejável, indigno de existir, relegado à invisibilidade é à face genocida da discriminação racial nesse paraíso mestiço. Não há dúvida a respeito da existência do preconceito e da discriminação racial, do racismo no Brasil. São reconhecidas as tensões nas relações étnico-raciais e as consequências para a construção de uma identidade negra positivada, que resultam em uma autoimagem – autoestima negativa. Daí a resistência para a importância de conhecer o Movimento Negro para valorização da cultura afro-brasileira e africana.