De acordo com a doutrina especializada, a ação de exigir contas é cabível quando há interesse-necessidade para a ação. O devedor de contas é aquele que administrou bens ou interesses alheios, enquanto o credor é aquele em favor de quem a administração se deu. O interessado na ação de exigir contas é a parte que não sabe em quanto importa seu crédito líquido, nascido em virtude de vínculo legal ou negocial gerado pela administração de bens ou delegados. O direito de exigir contas pressupõe a presença concomitante de dois elementos: (i) que tenha havido a administração ou a guarda de bens alheios e (ii) que exista situação de incerteza quanto ao saldo resultante do vínculo daí originado. Prestar contas implica expor à outra pessoa todos os créditos e os débitos, sob forma contábil, item por item, de modo pormenorizado.
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