Leia o texto e observe a imagem a seguir para atender à questão. Texto I Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo claramente Na vos...

O poema de Gregório de Matos e o quadro "Vanitas" de Pieter Claesz são duas obras que representam o movimento artístico Barroco. Ambas as obras apresentam a temática da transitoriedade da vida e da beleza, que é um dos principais temas do Barroco. No poema, Gregório de Matos descreve a beleza da jovem Maria e como ela deve aproveitar sua juventude antes que a velhice chegue e a beleza se desvaneça. Já no quadro "Vanitas", Pieter Claesz apresenta uma natureza morta com objetos que simbolizam a transitoriedade da vida, como um crânio, um relógio e um livro aberto. Ambas as obras apresentam uma reflexão sobre a efemeridade da vida e da beleza, que é uma das principais características do Barroco. Além disso, tanto o poema quanto o quadro apresentam uma estética marcada pelo contraste entre luz e sombra, que é outra característica do Barroco. O poema de Gregório de Matos apresenta uma linguagem rebuscada e uma métrica complexa, que também são características do Barroco. Já o quadro "Vanitas" apresenta uma técnica de pintura detalhada e realista, que é outra característica do movimento artístico. Em resumo, tanto o poema de Gregório de Matos quanto o quadro "Vanitas" de Pieter Claesz apresentam características do movimento artístico Barroco, como a reflexão sobre a transitoriedade da vida e da beleza, o contraste entre luz e sombra e a estética rebuscada e detalhada.

Padrão de resposta esperado

Essa rica questão de arte comparada explora uma característica básica do estilo barroco: a consciência agônica da brevidade da vida, da fugacidade da beleza e da mocidade. No poema, essa postura existencial está nítida nestes versos:

Gozai, gozai da flor de formosura,

Antes que o frio da madura idade

Tronco deixe despido o que é verdura.

A reprodução da tela Vanitas, de Pieter Claesz, com título de inspiração bíblica (“vaidade, tudo é vaidade”), apresenta uma caveira, símbolo evidente da morte. Novamente, a inspiração é bíblica (“Tu és pó e ao pó retornarás!”).