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É compreensível que se a perda de audição for detectada o mais cedo possível, o indivíduo pode ter melhores condições para seu desenvolvimento e ap...

É compreensível que se a perda de audição for detectada o mais cedo possível, o indivíduo pode ter melhores condições para seu desenvolvimento e aprendizagem, pois desde o início da vida será atendido em suas necessidades, o que pode levar a uma vida cada vez mais autônoma e independente. Portanto, é importante saber como podemos detectar alguma perda auditiva, e assim, buscar auxílio. Quando é possível detectar a perda auditiva? Há alguns sinais que podem ser observados logo nas primeiras semanas após o nascimento, se o pediatra e os familiares estiverem atentos às reações: o bebê não acorda ou não se assusta com um barulho forte e súbito. O bebê não para de chorar quando a mãe usa apenas a voz para acalmá-lo. O bebê não procura a origem do barulho, virando a cabeça na direção da fonte sonora, isso já numa fase posterior do desenvolvimento. O bebê é exageradamente quieto. Alguns sinais podem ser observados quando a criança tem mais de um ano de idade: As primeiras palavras aparecem tarde (só com 3 ou 4 anos). Não responde ao ser chamada em voz normal. Quando de costas, não se volta para a pessoa que lhe dirige a palavra. Apresenta: Excesso de comunicação gestual e pouca emissão de palavras. Fala extremamente alta ou baixa. Cabeça virada para ouvir melhor. Olhar dirigido para os lábios de quem fala e não para os olhos. Troca e omissão de fonemas na fala e na escrita. Uma perda de audição severa ou profunda é mais fácil de perceber, por conta de todos os sinais que podemos observar, mas pode ser difícil detectar uma perda de audição leve ou moderada, pois os sinais podem ser sutis e até confundidos com falta de atenção ou outras condições. O que podemos fazer é procurar um médico ou fonoaudiólogo para realizar exames específicos de avaliação da capacidade auditiva e isso pode ser feito desde o nascimento do bebê ou em qualquer fase de vida do indivíduo. Segundo o MEC (2000), as mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola, já que esta doença é uma das que mais causam surdez congênita no Brasil. Além disso, as crianças nunca devem tomar remédios sem receita médica, pois existem alguns medicamentos, como um antibiótico que pode conter aminoglicosídeo, que geralmente prejudica a audição de forma irreversível. Há também a possibilidade, segundo o MEC (2000), de identificar a surdez logo no início da vida. Existe um teste para avaliar a audição dos bebês recém-nascidos, chamado de Teste da Orelhinha. Este teste pode ser realizado por médicos ou fonoaudiólogos, com a finalidade de detectar possíveis alterações auditivas. E há uma lei, a Lei nº 12.303 de 2010, que torna obrigatória e gratuita a realização desse teste em todos os bebês recém-nascidos a partir da data da sua publicação. A orientação é para que o teste seja realizado nos primeiros meses de vida do bebê, até 3 meses aproximadamente, pois quanto mais precoce o diagnóstico, mais cedo a possibilidade de intervenção para promoção do melhor desenvolvimento possível para esse indivíduo. Em geral, esse teste é realizado no berçário, com o bebê em sono natural, preferencialmente no 2º ou 3º dia de vida. E a duração do teste varia de 5 a 10 minutos. Não há nenhuma contraindicação, não acorda e não incomoda o bebê, e também, não há nenhum procedimento invasivo (uso de agulhas ou objetos perfurantes), logo, o teste é absolutamente inócuo. Se detectada alguma alteração auditiva, a criança deve ser encaminhada para o fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista para realizar o “Exame de Audiometria”. O Exame de Audiometria avalia a audição dos indivíduos, assim, é capaz de detectar qualquer anormalidade auditiva permitindo medir o grau e tipo de alteração, consequentemente, oferecer orientações sobre medidas a serem adotadas para saúde e qualidade de vida da pessoa. Existem alguns tipos de audiometria, logo, o fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista irá adotar um desses procedimentos para realizar a avaliação, e apenas esses profissionais são habilitados para fazer o exame e orientar sobre o procedimento.

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275 pág.

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A perda auditiva pode ser detectada desde as primeiras semanas após o nascimento, se o pediatra e os familiares estiverem atentos às reações do bebê, como não acordar ou não se assustar com um barulho forte e súbito, não parar de chorar quando a mãe usa apenas a voz para acalmá-lo, não procurar a origem do barulho, virando a cabeça na direção da fonte sonora, ser exageradamente quieto, entre outros sinais. Alguns sinais podem ser observados quando a criança tem mais de um ano de idade, como falar extremamente alto ou baixo, cabeça virada para ouvir melhor, olhar dirigido para os lábios de quem fala e não para os olhos, entre outros. É importante procurar um médico ou fonoaudiólogo para realizar exames específicos de avaliação da capacidade auditiva, que podem ser feitos desde o nascimento do bebê ou em qualquer fase de vida do indivíduo. As mulheres devem ser vacinadas contra a rubéola, já que esta doença é uma das que mais causam surdez congênita no Brasil. Além disso, as crianças nunca devem tomar remédios sem receita médica, pois existem alguns medicamentos que geralmente prejudicam a audição de forma irreversível. Existe um teste para avaliar a audição dos bebês recém-nascidos, chamado de Teste da Orelhinha, que é obrigatório e gratuito em todos os bebês recém-nascidos a partir da Lei nº 12.303 de 2010. Se detectada alguma alteração auditiva, a criança deve ser encaminhada para o fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista para realizar o Exame de Audiometria, que avalia a audição dos indivíduos e permite medir o grau e tipo de alteração, oferecendo orientações sobre medidas a serem adotadas para saúde e qualidade de vida da pessoa.

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