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A ingestão de corpo estranhos é uma situação clínica relativamente comum na prática e cerca de 75% dos casos ocorrem na faixa etária pediátrica, ma...

A ingestão de corpo estranhos é uma situação clínica relativamente comum na prática e cerca de 75% dos casos ocorrem na faixa etária pediátrica, mais especificamente em crianças de seis meses a três anos de idade. As moedas são os objetos mais frequentemente ingeridos, porém também pode ocorrer a ingestão de baterias redondas de lítio, objetos pontiagudos (ex.: pregos, alfinetes, espinha de peixe), imãs, dentre outros. Frente a um paciente com história de ingestão acidental de um objeto, o primeiro exame a ser solicitado é a radiografia simples do pescoço, tórax e abdome, para confirmar o tipo de objeto e a sua posição no trato gastrointestinal. De forma geral, as indicações de remoção endoscópica são: - Obstrução completa do esôfago (ex.: paciente não consegue se alimentar e/ou com sialorreia importante); - Objetos pontiagudos ou longos (> 5 cm) localizados no esôfago ou no estômago; imãs; - Baterias em disco (ex.: lítio) no esôfago e no estômago; - Qualquer objeto alojado há mais de 24 horas no esôfago. Nesses casos, a remoção endoscópica se faz necessária pois há risco de perfuração do trato gastrointestinal (LETRAS A, B e D INCORRETAS). Também é importante remover imediatamente se houver sinal de obstrução de vias aéreas (ex.: compressão extrínseca da traqueia por um objeto alojado no esôfago). É possível adotar conduta expectante se o objeto: - Não for de risco (ex.: não for pontiagudo, não for uma bateria redonda, não for longo) e estiver alojado no esôfago há menos de 24 horas; - Não for de risco e estiver alojado no estômago por até 4 semanas; - Mesmo se for de risco e já tiver passado do bulbo duodenal. Nesses casos, recomenda-se acompanhar os objetos radiopacos com radiografias seriadas; se o objeto for radiotransparente, deve-se acompanhar as fezes até a saída do objeto e orientar retorno se houver sintomas com febre ou dor abdominal. Uma moeda alojada no esôfago há menos de 24 horas não oferece riscos de perfuração. Por esse motivo, é possível acompanhar a criança com radiografias seriadas e ver se ocorrerá a passagem espontânea para o estômago e/ou intestino em até 24 horas. Nesse caso, não será necessário realizar remoção endoscópica. Caso contrário, é improvável que a moeda desça espontaneamente e deverá ser indicada a remoção endoscópica. Resposta: letra C.

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O texto apresenta informações sobre a ingestão de corpo estranhos, que é uma situação relativamente comum na prática clínica, principalmente em crianças de seis meses a três anos de idade. As moedas são os objetos mais frequentemente ingeridos, mas também pode ocorrer a ingestão de outros objetos, como baterias redondas de lítio, objetos pontiagudos (ex.: pregos, alfinetes, espinha de peixe), imãs, dentre outros. O primeiro exame a ser solicitado frente a um paciente com história de ingestão acidental de um objeto é a radiografia simples do pescoço, tórax e abdome, para confirmar o tipo de objeto e a sua posição no trato gastrointestinal. As indicações de remoção endoscópica são: obstrução completa do esôfago, objetos pontiagudos ou longos (> 5 cm) localizados no esôfago ou no estômago, baterias em disco (ex.: lítio) no esôfago e no estômago e qualquer objeto alojado há mais de 24 horas no esôfago. A letra correta é a letra C.

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