A colangite bacteriana aguda é uma condição marcada pela obstrução do fluxo de bile seguida de infecção aguda das vias biliares por bactérias piogê...
A colangite bacteriana aguda é uma condição marcada pela obstrução do fluxo de bile seguida de infecção aguda das vias biliares por bactérias piogênicas (Escherichia coli, Klebsiella sp. e Enterobacter). Geralmente ocorre pela presença de estase biliar + presença do cálculo servindo como nicho para a proliferação de bactérias. Além da coledocolitíase, qualquer outra causa de estase biliar pode complicar com colangite bacteriana aguda (ex.: estenose cicatricial, colangite esclerosante, cisto biliar, tumores obstrutivos). Clinicamente, podemos encontrar duas formas distintas: não supurativa: marcada pela tríade de Charcot (icterícia + dor biliar + febre), em geral, a febre é alta e a icterícia vem acompanhada de colúria; supurativa: pentadecágono de Reynolds: tríade de Charcot hipotensão estado confusional. Laboratorialmente, temos leucocitose neutrofílica (> 15.000/mm3) com desvio para esquerda, hiperbilirrubinemia (BD), aumento da FA e das transaminases. O diagnóstico é clínico! A USG de abdome é o primeiro exame a ser realizado e o objetivo é localizar dilatação de vias biliares e coledocolitíase. Quando o diagnóstico ainda não ficar claro, podemos lançar mão de uma colangio-RM. No entanto, o grande exame é a colangiografia (CPRE) tanto para o diagnóstico (localização, biópsia e coleta de material para cultura) quanto para o tratamento (drenagem da via biliar). Resposta: letra B.
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