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Homem de 52 anos foi avaliado por queixa de cefaleia occipital frequente, fadiga e sonolência diurna. Sedentário, também referia dispneia aos esfor...

Homem de 52 anos foi avaliado por queixa de cefaleia occipital frequente, fadiga e sonolência diurna. Sedentário, também referia dispneia aos esforços mais acentuados como correr ou subir escadas. Ao exame, apresentava IMC 32,5 kg/m², circunferência abdominal 102 cm; PA: 150 x 100 mmHg; pulso 95 bpm. Abdome: globoso por adiposidade e sem estrias. Exames bioquímicos: glicemia 118 mg/dl; A1C: 5,5%, colesterol: 225 mg/dl; HDL: 32 mg/dl; triglicérides: 335 mg/dl; LDL: 126 mg/dl. Foi prescrito losartana e recomendado mudanças no estilo de vida. LEGENDA: IMC: Índice de Massa Corporal; PA: Pressão Arterial; bpm: batimentos por minuto; A1C: hemoglobina glicada. Qual conduta adicional seria a mais indicada?

A) Solicitar polissonografia para investigar apneia do sono.
B) Prescrever ácidos graxos de ômega 3 para promover elevação do HDL.
C) Indicar cirurgia bariátrica para tratar a obesidade e prevenir diabetes tipo 2.
D) Dosar microalbuminúria e proteína C-reativa para confirmar síndrome metabólica.

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214 pág.

Medicina Centro Universitário de LinsCentro Universitário de Lins

Respostas

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A conduta adicional mais indicada seria a alternativa A) Solicitar polissonografia para investigar apneia do sono. A presença de cefaleia occipital frequente, fadiga e sonolência diurna, associada à dispneia aos esforços, pode ser indicativo de apneia do sono, que é uma condição que pode estar relacionada à obesidade e hipertensão arterial. A polissonografia é o exame padrão-ouro para o diagnóstico da apneia do sono. As outras alternativas não são as mais indicadas para o caso apresentado. A prescrição de ácidos graxos de ômega 3 pode ser benéfica para a saúde cardiovascular, mas não é a conduta mais indicada para o caso apresentado. A cirurgia bariátrica é uma opção para o tratamento da obesidade, mas deve ser considerada apenas em casos selecionados e após outras medidas terapêuticas terem sido tentadas. A dosagem de microalbuminúria e proteína C-reativa pode ser útil para avaliar o risco cardiovascular em pacientes com síndrome metabólica, mas não é a conduta mais indicada para o caso apresentado.

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