A Súmula nº 219 do TST, antes da Reforma Trabalhista, estabelecia que a condenação ao pagamento de honorários advocatícios na Justiça do Trabalho não decorria pura e simplesmente da sucumbência, sendo necessário que a parte estivesse assistida por sindicato da categoria profissional e comprovasse a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrasse em situação econômica que não lhe permitisse demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. Além disso, a súmula previa que os honorários advocatícios eram devidos nas ações rescisórias no processo trabalhista e nas causas em que o ente sindical figurasse como substituto processual e nas lides que não derivassem da relação de emprego. Com a Reforma Trabalhista, foi incluído o art. 791-A na CLT, que estabelece que ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
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