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Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende ...

Demonstração por Redução ao Absurdo
Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos.
Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende deste)
Tese: p = “Existem infinitos números primos”
Demonstração: Vamos deixar de lado a tese por um momento e supor o seguinte:
Hipótese (absurda): não p = “existe uma quantidade finita de números primos”.
Vejamos até onde ela nos leva. Por esta nova hipótese, há apenas n números primos, onde n é inteiro. Podemos colocar os primos p1, p2, . . . , pn em ordem, de tal forma que:
p1 < p2 < . . . < pn.
Com isto, teríamos que pn é o maior primo de todos.
Considere o número p1 · p2 · . . . · pn + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p1, p2, . . . , pn, portanto ele também é primo e, além disso, é maior do que todos os demais números primos, incluindo pn. Mas isto contradiz a afirmação de que pn é o maior primo de todos, o que é um absurdo! Como o nosso raciocínio foi construído corretamente após a hipótese não p, isto nos leva a concluir que não p é falsa, consequentemente a proposição p = “existem infinitos números primos” é verdadeira.

Essa pergunta também está no material:

Tecnicas de Demonstracoes Matematica
103 pág.

Técnicas de Demonstração Matemática

Matemática Discreta Universidade Federal do CearáUniversidade Federal do Ceará

💡 1 Resposta

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A demonstração por redução ao absurdo é uma técnica matemática que consiste em supor que a tese é falsa e, a partir dessa suposição, chegar a uma contradição. No exemplo dado, a tese é que existem infinitos números primos e a hipótese absurda é que existe uma quantidade finita de números primos. Supondo que a hipótese absurda seja verdadeira, ou seja, que exista uma quantidade finita de números primos, podemos colocar esses números em ordem crescente e identificar o maior número primo, que chamamos de pn. No entanto, se considerarmos o número p1 · p2 · . . . · pn + 1, ele não é divisível por nenhum dos primos p1, p2, . . . , pn, portanto ele também é primo e é maior do que todos os demais números primos, incluindo pn. Isso contradiz a afirmação de que pn é o maior primo de todos, o que é um absurdo. Portanto, a hipótese absurda é falsa e a tese é verdadeira: existem infinitos números primos.

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