Respostas
Para determinar o valor das curvas internas da lente tórica, é necessário utilizar a fórmula: C = (n-1) x [1/R1 - 1/R2 + (n-1) x d / n x R1 x R2] Onde: - C é a curvatura da superfície da lente - n é o índice de refração do material da lente (geralmente 1,5 para lentes oftálmicas) - R1 e R2 são as curvaturas das superfícies da lente - d é a espessura da lente no centro Para o meridiano de 70, temos: - R1 = 6,00 di (curva base externa) - R2 = [6,00 di - (-1,00 dioptria)] / 3,00 = 2,33 di - d = 1,00 / 1,5 = 0,67 mm (espessura da lente no centro) Substituindo os valores na fórmula, temos: C = (1,5 - 1) x [1/6,00 - 1/2,33 + (1,5 - 1) x 0,67 / 1,5 x 6,00 x 2,33] = 5,08 di Para o meridiano de 160, temos: - R1 = 6,00 di (curva base externa) - R2 = [6,00 di - (-1,00 dioptria)] / (-3,00) = -2,33 di - d = 1,00 / 1,5 = 0,67 mm (espessura da lente no centro) Substituindo os valores na fórmula, temos: C = (1,5 - 1) x [1/6,00 - 1/(-2,33) + (1,5 - 1) x 0,67 / 1,5 x 6,00 x (-2,33)] = -5,08 di Portanto, as curvas internas da lente nos meridianos de 70 e 160 são, respectivamente, +5,08 di e -5,08 di.
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