Para garantir o direito da criança e do adolescente de ser criado e educado no seio da sua família, mesmo que o pai ou a mãe esteja preso, a Lei n° 12.962/2014 determinou que a pessoa que ficar responsável pela criança ou adolescente deverá, periodicamente, levar esse menor para visitar a mãe ou o pai na unidade prisional ou outro centro de internação. Além disso, a condenação criminal do pai ou da mãe não implica necessariamente a destituição do poder familiar, exceto se a condenação foi por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, praticado contra o próprio filho ou filha. A perda ou suspensão do poder familiar ocorre mediante ação proposta pelo Ministério Público ou por alguma pessoa que tenha legítimo interesse contra um ou ambos genitores do menor. As ações de perda ou suspensão do poder familiar são regidas por regras processuais previstas no ECA (arts. 155-163). Subsidiariamente, aplicam-se as normas do CPC (art. 152). A competência para julgar essa ação será da Vara da Infância e Juventude, se o menor estiver em situação de risco, ou da Vara de Família, se não houver situação de risco.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar