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Em sentido semelhante, já decidiu o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, in verbis: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DIVÓRCIO C/C PARTILHA DE BENS. RELACIO...

Em sentido semelhante, já decidiu o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, in verbis:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DIVÓRCIO C/C PARTILHA DE BENS. RELACIONAMENTO QUE DUROU MAIS DE 13 (TREZE) ANOS ENTRE UNIÃO ESTÁVEL E O CASAMENTO NO CIVIL SOB O REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS. PATRIMÔNIO ADQUIRIDO DURANTE O PERÍODO DE CONVIVÊNCIA COM ESFORÇO MÚTUO. SENTENÇA DE DETERMINOU A DIVISÃO DOS BENS ADQUIRIDOS DURANTE O RELACIONAMENTO. APELANTE QUE ALEGA QUE A EX-MULHER ABANDONOU O LAR CONJUGAL, DEIXANDO, INCLUSIVE, O FILHO DO CASAL SOB A SUA RESPONSABILIDADE, E NÃO TERIA PRESTADO QUALQUER AUXÍLIO FINANCEIRO E PORTANTO O IMÓVEL DEVE SER EXCLUÍDO DA PARTILHA, POIS CONFIGUROU-SE A USUCAPIÃO FAMILIAR. APELADA QUE SAIU DE CASA DE COMUM ACORDO COM O EX-MARIDO E SEMPRE MANTEVE CONTATO COM O FILHO DO CASAL. ABANDONO DO LAR NÃO COMPROVADO. USUCAPIÃO FAMILIAR (ART. 1.240-A, DO CÓDIGO CIVIL). REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Para que se configure a usucapião familiar, é necessário que o ex-cônjuge ou ex-companheiro tenha abandonado o lar conjugal de forma dolosa, deixando o núcleo familiar a própria sorte, ignorando o que a família um dia representou. Assim, a simples saída de casa, não configura o abandono do lar, que deve ser interpretrado de maneira cautelosa, com provas robustas amealhadas ao longo da instrução processual” (TJSC, Apelação Cível n. 0004120-63.2013.8.24.0139. Rel. Des. Saul Steil. Primeira Câmara de Direito Civil, j. 06-10-2016).

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O texto apresentado é um trecho de uma decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em um processo de divórcio com partilha de bens. A decisão trata da possibilidade de configuração de usucapião familiar, que ocorre quando um ex-cônjuge ou ex-companheiro abandona o lar conjugal de forma dolosa, deixando o núcleo familiar a própria sorte, ignorando o que a família um dia representou. A simples saída de casa não configura o abandono do lar, que deve ser interpretado de maneira cautelosa, com provas robustas amealhadas ao longo da instrução processual. A sentença que determinou a divisão dos bens adquiridos durante o relacionamento foi mantida.

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