6) Segundo a doutrina, a jurisprudência e a legislação inerentes ao condomínio de fato, observou-se que esta modalidade possui características pec...
6) Segundo a doutrina, a jurisprudência e a legislação inerentes ao condomínio de fato, observou-se que esta modalidade possui características peculiares, é passível de regularização e, diante de decisão do STF, também é dotada de aspectos obrigacionais específicos. Sabendo disso, leia e analise as afirmativas a seguir: I. Entre os critérios que visam regularizar o condomínio de fato, um dos requisitos básicos é a existência da sua escritura, lembrando que a compra e a venda de imóveis cujo valor supere 30 salários mínimos deverão ser celebradas mediante escritura privada e lavradas perante o tabelião. II. A legitimidade da cobrança das despesas compartilhadas pelas associações de moradores/condomínio de fato foi resolvida com a promulgação do texto legal que dispõe sobre a obrigação dos moradores de imóveis em associações em contribuir para as taxas que visem à administração, conservação, manutenção e valorização das propriedades. III. As taxas condominiais são necessárias. Seu intuito é preservar o condomínio e garantir a conservação das áreas comuns, bem como a segurança, limpeza e valorização dos imóveis, cujas obrigações são transmitidas juntamente com a titularidade do bem, independentemente da vontade das partes envolvidas, caracterizando obrigações propter rem. IV. O STF decidiu que a cobrança das contribuições no condomínio de fato deve ser aplicada a qualquer condômino diante dos serviços que foram efetivamente por ele utilizados (caso dos serviços essenciais). São tratados como contribuição voluntária os casos de serviços não essenciais prestados, com o intuito de prevenir o locupletamento ilícito e respeitando o princípio da liberdade de associação. V. No condomínio de fato, o condômino está impedido de renunciar ao pagamento das despesas e dívidas condominiais de cunho voluntário, cuja renúncia pode prejudicar os demais condôminos caso haja assunção dessas obrigações. Se nenhum dos condôminos assumir essas despesas, a coisa comum não poderá ser dividida entre eles. São verdadeiras: Alternativas:
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