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Exercícios 10.1 Seja f : ℝ → ℝ, derivável e tal que para todo x, f′(x) = α f (x), α constante não nula. Prove que existe uma constante k, tal que, ...

Exercícios 10.1 Seja f : ℝ → ℝ, derivável e tal que para todo x, f′(x) = α f (x), α constante não nula. Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k eαx. Determine y = f (x), x ∈ ℝ, tal que f′(x) = 2 f (x) e f (0) = 1. (Sugestão: Utilize o Exercício 1.) Uma partícula desloca-se sobre o eixo 0x, de modo que em cada instante t a velocidade é o dobro da posição x = x (t). Sabe-se que x (0) = 1. Determine a posição da partícula no instante t. A função y = f (x), x ∈ ℝ, é tal que f (0) = 1 e f′(x) = −2 f (x) para todo x. Esboce o gráfico de f. Seja y = f (x), x ∈ ℝ, derivável até a 2.ª ordem e tal que, para todo x, f″ (x) + f (x) = 0. Seja g dada por g (x) = f′(x) sen x − f (x) cos x. Prove que g é constante.

Essa pergunta também está no material:

Um curso de Cálculo Vol 1
899 pág.

Pré - Cálculo Universidade Federal FluminenseUniversidade Federal Fluminense

💡 1 Resposta

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Para provar que existe uma constante k tal que para todo x, f(x) = ke^(αx), podemos usar o fato de que f'(x) = αf(x) e resolver a equação diferencial separável. Temos: f'(x) = αf(x) f'(x)/f(x) = α ln|f(x)| = αx + C f(x) = ke^(αx), onde k = ±e^C Para determinar y = f(x), x ∈ ℝ, tal que f′(x) = 2f(x) e f(0) = 1, podemos usar a solução anterior e substituir na equação f'(x) = 2f(x). Temos: f'(x) = 2f(x) kαe^(αx) = 2ke^(αx) α = 2 k = 1/e^C f(x) = e^(2x) Portanto, y = f(x) = e^(2x). Para determinar a posição da partícula no instante t, podemos usar a solução anterior e substituir α por 1/2, já que a velocidade é o dobro da posição. Temos: f'(x) = (1/2)f(x) k(1/2)e^(1/2x) = 2ke^(x) k = 2/e^(1/2x) f(x) = 2e^(3/2x) Portanto, a posição da partícula no instante t é x(t) = 2e^(3/2t). Para esboçar o gráfico de f(x) = ke^(-2x), podemos notar que a função é decrescente e tende a zero quando x tende ao infinito. Além disso, f(0) = k. Portanto, o gráfico é uma exponencial decrescente com intercepto no eixo y igual a k. Para provar que g(x) = f'(x)sen(x) - f(x)cos(x) é constante, podemos derivar g(x) e usar a equação diferencial dada. Temos: g'(x) = f''(x)sen(x) + f'(x)cos(x) - f'(x)cos(x) + f(x)sen(x) g'(x) = f''(x)sen(x) + f(x)sen(x) g'(x) = -f(x)cos(x) + f(x)sen(x) g'(x) = f(x)(sen(x) - cos(x)) g'(x) = -g(x) Portanto, g(x) é constante.

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