Desde a Antiguidade, a educação dos surdos foi marcada por preconceitos e exclusão social. Na Grécia Antiga, por exemplo, acreditava-se que os surdos eram incapazes de aprender e se comunicar, o que resultou em sua marginalização. Foi somente no século XVIII que surgiram as primeiras escolas para surdos, com a criação da língua de sinais francesa e a utilização de gestos para a comunicação. Essa abordagem foi chamada de filosofia visual-gestual e foi amplamente utilizada até o final do século XIX. No início do século XX, surgiu a filosofia oralista, que defendia o ensino da fala e da leitura labial como forma de integração dos surdos na sociedade ouvinte. Essa abordagem foi criticada por muitos surdos, que a consideravam opressiva e limitante. A partir da década de 1960, surgiu a filosofia bilíngue-bicultural, que defende o uso da língua de sinais como primeira língua dos surdos e a aprendizagem da língua oral como segunda língua. Essa abordagem é considerada a mais eficaz na atualidade, pois reconhece a língua de sinais como uma língua natural e valoriza a cultura surda. É importante destacar que a escolha da metodologia depende das necessidades e preferências individuais dos surdos, e que a inclusão social e educacional deve ser sempre o objetivo principal.
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