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Neste momento, você já deve saber que a regra é realizar a licitação antes de contratar. Nesse caso, a licitação é a ponte que liga a necessidade d...

Neste momento, você já deve saber que a regra é realizar a licitação antes de contratar. Nesse caso, a licitação é a ponte que liga a necessidade da administração ao terceiro que será contratado, com a sua respectiva proposta. Porém, nem sempre precisamos de uma ponte para fazer uma travessia, concorda? Então, nem sempre precisamos de uma licitação para fazer essa ligação. Dessa forma, os casos excepcionais em que a licitação não é realizada são chamados de contratação direta, ou seja, de contratação sem licitação. Ademais, o processo de contratação direta se subdivide em duas espécies: a) inexigibilidade; b) dispensa de licitação. No caso de inexigibilidade, há uma situação em que a realização de um processo competitivo é inviável. Por exemplo: se existir um único fornecedor de determinado produto, não há como realizar uma licitação, já que o processo competitivo será inviável. Além disso, os casos de inexigibilidade previstos na Lei de Licitações são exemplificativos, ou seja, o legislador deu o conceito (inviabilidade de competição) e alguns exemplos desses casos. Contudo, se, no mundo real, forem identificadas outras hipóteses de inviabilidade de competição, a licitação também será inexigível, ainda que o caso não se enquadre totalmente nas hipóteses previstas em lei. A dispensa de licitação, por sua vez, se subdivide em duas espécies: (i) licitação dispensável; (ii) licitação dispensada. A primeira espécie consta no art. 75, que dispõe sobre hipóteses conhecidas como licitação dispensável. Nesses casos, há uma autorização do legislador para que a administração faça a dispensa. Logo, a decisão da autoridade é discricionária, podendo escolher entre licitar ou não licitar. Ademais, a licitação dispensável trata de casos variados, que envolvem desde o valor, o objeto, uma situação excepcional ou as pessoas que prestarão o objeto. Por outro lado, a segunda espécie, que consta no art. 76, I, trata de hipóteses de licitação dispensada, que significa que a administração não poderá licitar. Nesse caso, trata-se de decisão vinculada. Ademais, todos os casos de licitação dispensada versam sobre alienação de bens móveis ou imóveis. O rol dos casos de dispensa de licitação, qualquer que seja a espécie, é taxativo, ou seja, o administrador não pode “inventar”. Assim, para dispensar a licitação, o caso deverá constar expressamente na Lei de Licitações.

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Qual é a diferença entre inexigibilidade e dispensa de licitação?

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