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26. (FGV/MPE-RJ/2016) Promotor de Tutela Coletiva instaurou inquérito civil público para apurar a legalidade da delegação pelo Município à determin...

26. (FGV/MPE-RJ/2016) Promotor de Tutela Coletiva instaurou inquérito civil público para apurar a legalidade da delegação pelo Município à determinada sociedade empresária da prestação do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros. No curso das investigações, restou comprovado que o contrato administrativo firmado para tal fim não foi precedido de licitação, mas a tarifa cobrada dos usuários tem preço módico. Dessa forma, deverá o Promotor:

a) arquivar o inquérito civil, diante da autonomia da vontade das partes contratantes e da modicidade da tarifa, que demonstram não haver prejuízo ao interesse público;
b) arquivar o inquérito civil em relação à sociedade empresária, diante da modicidade da tarifa, e ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação por tomada de preços para delegação do serviço público;
c) ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação, na modalidade concorrência, para concessão do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros;
d) ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação, na modalidade tomada de preços, para permissão do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros;
e) ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação, para delegação na modalidade autorização do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros.

💡 1 Resposta

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De acordo com a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93), a delegação de serviços públicos deve ser precedida de licitação, exceto nos casos de inexigibilidade ou dispensa previstos em lei. Portanto, a delegação do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros à sociedade empresária sem licitação é ilegal. No entanto, como a tarifa cobrada dos usuários tem preço módico e não há prejuízo ao interesse público, o Promotor de Tutela Coletiva pode optar por arquivar o inquérito civil público. Entretanto, a autonomia da vontade das partes contratantes não é suficiente para justificar a ilegalidade da delegação do serviço público sem licitação. Assim, a alternativa correta é a letra b) arquivar o inquérito civil em relação à sociedade empresária, diante da modicidade da tarifa, e ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação por tomada de preços para delegação do serviço público.

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