De acordo com a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/93), a delegação de serviços públicos deve ser precedida de licitação, exceto nos casos de inexigibilidade ou dispensa previstos em lei. Portanto, a delegação do serviço público de transporte coletivo municipal de passageiros à sociedade empresária sem licitação é ilegal. No entanto, como a tarifa cobrada dos usuários tem preço módico e não há prejuízo ao interesse público, o Promotor de Tutela Coletiva pode optar por arquivar o inquérito civil público. Entretanto, a autonomia da vontade das partes contratantes não é suficiente para justificar a ilegalidade da delegação do serviço público sem licitação. Assim, a alternativa correta é a letra b) arquivar o inquérito civil em relação à sociedade empresária, diante da modicidade da tarifa, e ajuizar ação civil pública para obrigar o Município a realizar licitação por tomada de preços para delegação do serviço público.
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