O trecho citado de Ias e Oliveira (2013, p.179) revela que o educando com deficiência intelectual é percebido como um sujeito em desenvolvimento, e que as dificuldades cognitivas apresentadas por ele podem ser trabalhadas e estimuladas no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, por meio de práticas pedagógicas e mediações. A deficiência deixa de ser uma condição restritiva e passa a ser uma possibilidade de desenvolvimento que se constrói no entrelaçamento dialético entre as condições ambientais, histórico-culturais e as condições subjetivas da pessoa que um dia recebeu o diagnóstico de deficiência intelectual. A ética inclusiva, difundida em primeira mão pela escola, abre possibilidades de ressignificação da deficiência intelectual. Em face destas considerações, compreendemos que a deficiência intelectual não é uma barreira estática e os alunos com deficiência intelectual podem aprender, não na tentativa de atenuar as dificuldades decorrentes da deficiência, mas, com o objetivo de compensar e equilibrar estas limitações.
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