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A resposta imune é uma resposta do organismo a agentes invasores, como bactérias, vírus e outros micro-organismos. No caso de um corte, a resposta imune é ativada para proteger o organismo contra a entrada de bactérias no local da lesão. A resposta imune inata é a primeira linha de defesa do organismo e é ativada imediatamente após a lesão. Os mediadores celulares envolvidos na resposta imune inata incluem neutrófilos, macrófagos e células dendríticas. Os neutrófilos são células que fagocitam (engolem) as bactérias invasoras e liberam enzimas que destroem as bactérias. Os macrófagos são células que fagocitam as bactérias e apresentam fragmentos das bactérias para outras células do sistema imune. As células dendríticas são células que capturam os fragmentos das bactérias e apresentam para outras células do sistema imune. A resposta imune adaptativa é ativada alguns dias após a lesão e é mais específica para o agente invasor. Os mediadores celulares envolvidos na resposta imune adaptativa incluem linfócitos T e B. Os linfócitos T são células que reconhecem e destroem as células infectadas pelas bactérias invasoras. Os linfócitos B são células que produzem anticorpos que se ligam às bactérias e as neutralizam. No caso do trabalhador acidentado, a presença de sujidades no local do corte possibilitou a entrada de bactérias no local da lesão, propiciando a infecção. Os antibióticos e anti-inflamatórios prescritos após o curativo têm como objetivo combater as bactérias invasoras e reduzir a inflamação no local da lesão. É importante ressaltar que a resposta imune é um processo complexo e que a presença de sujidades no local da lesão pode comprometer a resposta imune protetiva, aumentando o risco de infecção. Por isso, é fundamental realizar a higienização do local do corte com água e sabão para reduzir o risco de infecção.
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