“Desde 2015, há um grupo de trabalho, coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), para a construção da vigilância integrada da toxoplasmose gestacional, congênita e adquirida em surtos. As atividades foram fortalecidas com a publicação da Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 (que dispõe sobre Doenças e Agravos de Notificação Compulsória), pela Nota Informativa CGDT/DEVIT/SVS/MS nº 26 e Portaria nº 3.502, de 19 de dezembro de 2017”.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de Notificação e Investigação: Toxoplasmose gestacional e congênita. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: . Acesso em: 24/09/2019.
Sabe-se que algumas condutas são adequadas em relação às gestantes que apresentam os resultados de diagnóstico sorológico específico para Toxoplasma gondii. Assim, considerando essas informações e os conteúdos estudados no livro da disciplina, é possível afirmar que:
a paciente que apresentar IgG reagente mais de três meses antes da concepção e IgM não reagente deve aguardar 12 meses para concepção.
a gestante que apresentar resultados IgM e IgG não reagentes para Toxoplasma gondii são suscetíveis à contaminação e deverão receber orientações profiláticas.
quando anticorpos IgG e IgM anti-Toxoplasma gondii forem detectados no último trimestre de gestação, mas a gestante não apresentar sinais clínicos de toxoplasmose, significa que a doença foi controlada pelo sistema imunológico materno e o concepto não está em risco de toxoplasmose congênita.
a gestante que apresentar IgG anti-Toxoplasma gondii na 16ª semana de gestação provavelmente está na fase crônica da toxoplasmose, descartando-se a possibilidade de transmissão congênita.
gestante que apresentar anticorpo IgM anti-T. gondii em amostra de soro coletado até as 12 semanas de gravidez e anticorpos IgG de alta avidez é considerada na fase aguda da toxoplasmose.
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