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Vinicius, 23 anos vem a consulta acompanhado de seu pai Marcos, que relata que o lho esteve internado em instituição psiquiátrica por 30 dias e tev...

Vinicius, 23 anos vem a consulta acompanhado de seu pai Marcos, que relata que o lho esteve internado em instituição psiquiátrica por 30 dias e teve alta há 1 semana. Há 8 meses os pais perceberam que Vinicius passou a car muito tempo sozinho em seu quarto, não queria se alimentar direito, tão pouco tomar banho ou trocar de roupa. Rompeu relacionamento com sua namorada e disse aos pais que ela o ameaçava de morte e, estava de conluio com seu vizinho para sequestrá-lo. Há aproximadamente 40 dias disse ter escutado comandos claros para que se matasse, quando então pulou da janela do 2º andar do seu prédio, fraturando a tíbia direita. Após descartado outros possíveis traumatismos, foi transferido para unidade psiquiátrica, onde permaneceu por 30 dias. A conduta mais adequada frente ao caso acima é:

A Confirmar o diagnóstico de esquizofrenia pois não há necessidade de investigação laboratorial.
B Questionar sobre o conteúdo do discurso delirante de Vinicius para convencê-lo da sua inveracidade.
C Se o tratamento estiver adequado, orientar a família que se Vinicius mantiver boa adesão, não terá recaídas.
D Se não houver adesão ao tratamento deve-se avaliar a possibilidade de administração de antipsicótico de depósito.

Essa pergunta também está no material:

Transtornos psicóticos
63 pág.

Medicina Universidade Nove de JulhoUniversidade Nove de Julho

💡 1 Resposta

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A conduta mais adequada frente ao caso descrito é a alternativa D: Se não houver adesão ao tratamento deve-se avaliar a possibilidade de administração de antipsicótico de depósito. O caso descrito apresenta sinais e sintomas de um possível quadro de esquizofrenia, que é uma doença mental grave que afeta a forma como a pessoa pensa, sente e se comporta. O tratamento adequado para a esquizofrenia inclui medicamentos antipsicóticos, que podem ser administrados por via oral ou injetável. No caso de Vinicius, é importante avaliar a adesão ao tratamento e, se necessário, considerar a administração de antipsicótico de depósito, que é uma forma de garantir que o paciente receba a medicação mesmo que não esteja disposto a tomá-la por conta própria. Além disso, é importante que a família esteja envolvida no tratamento e receba orientações sobre como lidar com a situação.

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