Nessa prática o professor faz da sala de aula um lugar privilegiado de aprendizagem (MASETTO, 1994). Aprendizagem essa que não ocorre apenas para o...
Nessa prática o professor faz da sala de aula um lugar privilegiado de aprendizagem (MASETTO, 1994). Aprendizagem essa que não ocorre apenas para o aluno mas também de forma contínua com o professor, que ao estabelecer as relações didáticas que perpassam as relações humanas, aprende a profissão e o ser professor. Veiga (1994), afirma que é na sala de aula que o trabalho docente é evidenciado, é o espaço no qual ocorre o encontro entre os sujeitos do processo educativo, é o espaço no qual o professor faz o que sabe, o que pensa, o que sente e expressa seu posicionamento quanto a concepção de mundo, de homem, de educação e sociedade. É um espaço de sujeitos humanos. Dessa forma, como diz Tardiff (2005, p. 31) “[...] todo o trabalho humano sobre e com seres humanos faz retornar sobre si a humanidade de seu objeto”. Essa humanidade é o que permeia e fundamenta a prática educativa, em qualquer contexto de formação. Esse saber possibilita um olhar para as práticas pedagógicas como representações do próprio ser humano que se materializa nas relações educativas. Não se afirma aqui a ideia de que o trabalho docente é subjetivo, determinado pelo indivíduo. O que se chama a atenção é para a necessidade de compreender que determinadas condições do processo educativo estão articuladas ao fazer docente de forma mais específica, exigindo do professor constante reflexão sobre seu trabalho de maneira contextual e crítica, considerando os fatores sociais, históricos, culturais, políticos e econômicos que constituem a prática educativa.
Compartilhar