O resumo das atividades laboratoriais do 11º ano apresenta três atividades experimentais. A primeira atividade, AL 2.2, consiste em determinar a concentração de uma solução ácida ou básica por meio da técnica experimental de titulação. Nessa técnica, adiciona-se sucessivamente pequenos volumes de uma solução padrão de concentração conhecida e rigorosa (titulante) a um certo volume de solução a ser titulada (titulado) até atingir o ponto final da titulação, que é determinado pela mudança de cor do indicador ácido-base previamente escolhido e adicionado à solução do titulado. Mede-se o volume de titulante adicionado até o ponto final da titulação e o pH da solução do titulado. A partir desses dados, calcula-se a concentração do titulado por meio de uma equação da reação do ácido e da base que dá origem a um sal e água. Também é feito um cálculo estequiométrico entre os dois reagentes para determinar a concentração do titulado. A escolha do indicador deve levar em conta a sua zona de viragem, que deve estar contida na zona de variação brusca de pH em torno do ponto de equivalência. A curva dessa titulação depende da natureza dos reagentes e pode ter diferentes configurações. A segunda atividade, AL 2.3, consiste em organizar uma série eletroquímica a partir de reações entre metais e soluções aquosas de sais contendo catiões de outros metais. Juntam-se vários metais a soluções de nitratos de outros metais e observa-se se ocorre reação. Os dados são organizados em uma tabela que mostra quais metais reagem com quais soluções de nitratos. A partir desses dados, é possível ordenar os metais por ordem crescente do poder redutor e fazer uma série eletroquímica. Os metais com maior poder redutor oxidam mais facilmente. A série eletroquímica pode ser relacionada com o que foi aprendido nas aulas sobre oxidação e redução. A terceira atividade, AL 2.4, consiste em investigar o efeito da temperatura na solubilidade de um soluto sólido em água. Dissolvem-se várias massas de um sal muito solúvel (KNO3) sempre no mesmo volume de água. Para maiores massas dissolve-se a quente, em banho-maria. Depois deixa-se arrefecer e observa-se a formação do “primeiro” cristal – início da precipitação, que marca o valor solubilidade do sal. Regista-se a temperatura a que isso ocorre. Mede-se a temperatura de formação de cristais e calcula-se a concentração do sal em (g) de sal /100 de água m (não esquecer que a densidade da água é 1 g/ cm3). Obtém-se um gráfico da função solubilidade do sal. A solubilidade de um sal varia com a temperatura. Na maioria dos casos, a dissolução dos sais é endotérmica (ΔH > 0), ou seja, um aumento da temperatura favorece a reação direta – dissolução. Se a dissolução for exotérmica (ΔH < 0), isso significa que a dissolução é favorecida com a diminuição da temperatura. Nos trabalhos de laboratório, é importante avaliar a incerteza de leitura dos aparelhos de medida analógicos e digitais, identificar a ordem de grandeza de um número, calcular o valor mais provável (valor médio), calcular a incerteza absoluta e relativa de um conjunto de medições, calcular o erro absoluto e o erro cometido em percentagem. A partir desses cálculos, é possível avaliar a precisão e a exatidão dos resultados obtidos.
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