ESPECIALISTAS OU GENERALISTAS Esses termos que hoje encontramos com mais facilidade nos ajudam a lembrar que algumas funções, em face de suas carac...

ESPECIALISTAS OU GENERALISTAS Esses termos que hoje encontramos com mais facilidade nos ajudam a lembrar que algumas funções, em face de suas características, exigem do profissional um nível maior de especialização, enquanto que outras suscitam uma visão geral do processo ou dos objetivos que se pretende atingir. Uma função técnica e uma função gerencial talvez sejam bons exemplos para continuarmos discutindo sobre especialistas e generalistas. Consultores, Cientistas, Analistas de Sistemas, Engenheiros de Processo, Técnicos em Desenvolvimento de Produtos etc. continuarão focando a técnica, a metodologia, a pesquisa e a profundidade nos conhecimentos. São funções de execução e/ou de suporte técnico em determinados assuntos. São especialistas em certos temas e continuarão investindo todos os recursos no aprimoramento permanente. Já os Gerentes, Supervisores, Superintendentes, Chefes e Encarregados, em proporção diferente, afastam-se das questões predominantemente técnicas para atuarem como um facilitador da organização em áreas de resultado. Esses profissionais otimizam os recursos de que dispõem através do planejamento, organização, direção, coordenação e controle das atividades sobre as quais possuem autoridade e responsabilidade. Tanto os níveis mais baixos na hierarquia como os mais altos precisam ter uma visão do macroprocesso do qual são os responsáveis finais. Por terem a missão de atingir seus objetivos/metas através ou com as “pessoas” (os funcionários da empresa sob o seu comando), precisam influenciá-las, motivá-las, treiná-las e, como diz o Professor Gomes de Mattos, educá-las. Para isso, precisam afastar-se do microprocesso ou das atividades técnicas, para olhar sua área de resultado (departamento, setor, seção, divisão etc.) como um todo, diante das demais áreas de resultado da organização. O especialista continuará existindo, bem como os generalistas, porque sempre existirão funções que demandarão maior ou menor profundidade em conhecimento específico. Se não fosse assim, os goleiros – no futebol –