O argumento principal da decisão do Tribunal de Justiça é que não é possível pleitear alimentos provisionais em uma ação cautelar quando se trata de uma união homoafetiva, pois não há obrigação legal de um sócio alimentar o outro na hipótese de desfazimento da sociedade. Para refutar esse argumento, é possível utilizar a doutrina e a jurisprudência dos Tribunais Superiores que reconhecem a união homoafetiva como entidade familiar e, portanto, sujeita às mesmas obrigações e direitos das uniões heteroafetivas. Além disso, é possível argumentar que a necessidade de alimentos provisionais não está vinculada à existência de uma sociedade, mas sim à necessidade de quem os pleiteia. Dessa forma, é possível sustentar que a decisão do Tribunal de Justiça deve ser reformada para permitir que Manoel receba os alimentos provisionais necessários para sua subsistência enquanto aguarda o julgamento da apelação interposta contra a sentença que julgou extinta a ação de reconhecimento e dissolução de união homoafetiva.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar