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Uma pessoa tem o direito de exercer seu direito de identidade de gênero. Uma pessoa transexual é quem não gosta de seu sexo biológico, não se aceita em seu corpo e tem grande desejo de mudança de sexo, pois ela se compreende como uma pessoa do sexo oposto, isso se qualifica pelo seu psicológico predominante e social. Nas leis Brasileiras, se diz muito sobre esse assunto. Para que um indivíduo possa mudar de sexo, ou redesignação de sexo, é necessário fazer testes extremamente criteriosos, como uma equipe médica que envolve cirurgiões, psiquiatras, psicólogos, etc. Em média é necessário um período de dois anos como período de teste, para a pessoa ser submetida como um período de testes, entre outros fatores e requisitos como ter mais de 21 anos de idade, para só assim a cirurgia ser permitida. “Os direitos da personalidade são direitos considerados essenciais à pessoa humana, que a doutrina moderna preconiza e disciplina, a fim de resguardar a sua dignidade” (GOMES, Orlando, 2001). No Brasil a cirurgia de redesignação sexual é regulada pela Resolução do Conselho Federal de Medicina de n. 1.955/10, é possível realizá-la tanto no SUS quanto no serviço particular. Atualmente o SUS paga a cirurgia em alguns casos, porém existe muita espera, normalmente é um período de dois anos ou mais tempo, até para que o indivíduo possa cumprir os requisitos. De acordo com a lei atual uma pessoa trans pode fazer também a mudança de seu sexo e prenome no registro civil, sem precisar de laudos médicos, autorização judicial. Em 1998 entrou um vigor a Lei n. 9.708/98, modificando o artigo 58 que permitiu a alteração do prenome, como também como os direitos da personalidade garantidos pelo código civil de 2002. Recentemente o STJ acolheu o pedido para uma pessoa transexual possa mudar o nome, sem ter passado pela cirurgia de mudança de sexo, isso porque a identidade psicossocial deve ser mais importante, e estar acima da identidade biológica. “O transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua classificação de gênero no registro civil. Não se exige, para tanto, nada além da manifestação de vontade do indivíduo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial quanto pela via administrativa”. De acordo com a norma, se pode alterar o prenome, agnomes que indicam género (filho, neto, júnior). Alguns problemas também poderiam ser causados com essa mudança de sexo e nome, como identificar a pessoa posteriormente, também preocupações com possíveis fraudes, e também na identificação de antecedentes criminais por exemplo, para esse problema, seria recomendável apenas fazer essa comunicação a autoridades e competentes, porém jamais fazer essa comunicação publicamente, para de garantir a privacidade da pessoa, é possivel também a possibilidade de arrependimento da pessoa, sendo necessário retornar ao prenome original.
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