"[...] estamos ainda vivendo num ethos e num habitus sociopedagógico que dá preferência ao modelo, à coisa e ao sistema premontado, em detrimento d...
"[...] estamos ainda vivendo num ethos e num habitus sociopedagógico que dá preferência ao modelo, à coisa e ao sistema premontado, em detrimento das pessoas, suas demandas formativas, referências culturais e históricas; em detrimento dos contextos e seus interesses indexalizados ao complexo mundo do trabalho e da produção; e em detrimento, por conseqüência, do debate de sentidos que deve ser formulado no coletivo social. Nestes termos, a concepção de currículo expressa o desejo tecnocrata de uniformidade, de unicidade, como nos diz o educador português João Formosinho (1991, p. 1) "Currículo uniforme - pronto-a-vestir de tamanho único". Ou mesmo, cai nas concepções delirantes de quem acha que as coisas da educação não têm especificidade e que toda fonte de elucidação e debate é válida para compreender o ato educativo a partir, apenas, da sua própria lógica ou linguagem" (MACEDO, 2007, p. 18). O fragmento demonstra um discordância em relação:
a) à concepção de educação que visa atender as necessidades da formação profissional e suas especificidades. b) a uma educação voltada para as demandas formativas e para as necessidades dos alunos em seus contextos. c) ao empoderamento político do currículo. d) ao currículo como construção histórico-vivencial. e) à concepção de currículo como algo passível de homogeneização, de uniformidade.
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