Leia com atenção os dois fragmentos a seguir: (I) Eis o vagabundo da modernidade: um sujeito que não se sabe para onde irá a seguir, porque el...

Leia com atenção os dois fragmentos a seguir: (I) Eis o vagabundo da modernidade: um sujeito que não se sabe para onde irá a seguir, porque ele próprio não sabe ou isso não o preocupa muito. A vagabundagem não tem itinerário fixo de antemão. […] Onde quer que vá, o vagabundo é sempre um estranho, […] traz consigo o cheiro de outros lugares. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 97. (II) Anônimo, múltiplo e fragmentado, eis como Álvaro de Campos é filho da modernidade líquida. VIEIRA, J. Álvaro de Campos e a modernidade líquida. 2018. Analise os versos a seguir, extraídos do livro “Poesia de Álvaro de Campos”, de Fernando Pessoa, à luz do conceito de modernidade líquida, que ganhou força no Pós-Modernismo, após a década de 1990. “Sou desgraçado por meu morgadio. / Os ciganos roubaram minha Sorte. / Talvez nem mesmo encontre ao pé da morte / Um lugar que me abrigue do meu frio. […] Não posso estar em parte alguma. A minha / Pátria é onde não estou” (p. 59). “De repente avanço seguro, resolutamente. / Passou toda a minha hesitação / Esta vila da minha infância é afinal uma cidade estrangeira. / (Estou à vontade, como sempre, perante o estranho, o que me não é nada) / Sou forasteiro, tourist, transeunte” (p. 452). “Todos os sons soam de outra maneira / Quando tu vens. / Quando tu entras, baixam todas as vozes, / Ninguém te vê entrar” (p. 112). O(s) texto(s) de Álvaro de Campos que retrata(m) a modernidade líquida é(são): Opções de pergunta 19: Apenas o C. Apenas o B. (A) e (B). Apenas o A. (A) e (C).